Parcela de imóveis alugados sobe para 22,5% no estado em 2024, diz IBGE
Em oito anos, o número de domicílios alugados cresceu 5,4 p.p em Pernambuco
Publicado: 22/08/2025 às 20:33

Em Pernambuco, mesmo representando o maior conjunto de domicílios, a proporção de imóveis "Próprio de algum morador - já pago" diminuiu em 8 p.p nos últimos oito anos, saindo de 72,8%, em 2016 (2.182.000) para 64,8% (2.286.000) em 2024 (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)
Apesar de ter a maioria dos domicílios próprios “já pagos”, Pernambuco registrou uma tendência de crescimento no número de imóveis alugados nos últimos anos. Entre 2016 e 2024, o número de imóveis alugados saltou de 513 mil para 794 mil, crescendo 5,4% no estado, saindo de 17,1% para 22,5%. Os dados foram divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Enquanto isso, mesmo representando o maior conjunto de domicílios, a proporção de imóveis "Próprio de algum morador - já pago" diminuiu em 8 pontos percentuais (p.p.) nos últimos oito anos, saindo de 72,8%, em 2016 (2.182.000); para 64,8% (2.286.000), em 2024, o seu ponto mais baixo, de acordo com o IBGE.
Já a classificação de moradias "Cedida" aumentou em 3,5 p.p, no período, saindo de 6,9% para 10,4%. Por outro lado, a categoria "Próprio - ainda pagando" oscilou, mas fechou o período em 2,1%, abaixo da sua máxima de 4,1% em 2018.
Domicílios em apartamento cresceram
Outra tendência que segue em crescimento paralelo aos aluguéis é o aumento da porcentagem de moradias "Apartamento", que cresceu 2,2 p.p, que subiu de 10% para 12,2% no mesmo período. Segundo o IBGE, em 2024 foi registrado o pico de apartamentos, enquanto em 2017 foi registrada a menor proporção (9,2%).
Já a quantidade de domicílios classificados como "Casa" caiu 2,2 p.p. nesse período, saindo de 89,9% em 2016 para 87,7% em 2024. No estado, o maior pico para essa categoria foi de 90,8% em 2017, quanto a mínima foi de 87,7% em 2024.
Números nacionais
O estado segue o mesmo movimento domiciliar avaliado pelo IBGE no país. No Brasil, entre 2016 e 2024, cresceu 25% a proporção de famílias que pagam aluguel. Em 2016, o país tinha 12,3 milhões de imóveis alugados, do total de 66,7 milhões, o que representa 18,4% dos domicílios. Já em 2024, essa porcentagem subiu para 23% (7,8 milhões) de imóveis alugados, registrando o aumento de 4,6 pontos percentuais, que equivale a 25%.
Por outro lado, a parcela de residências próprias registrou queda de 8%, saindo de 66,8% para 61,6% em 2024. No último ano, o Brasil tinha 47,7 milhões de residências próprias, do total de 77,3 milhões de moradias.

