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TRIBUTOS

Rui Costa defende tributação de 10% para super-ricos: "Justiça social"

Ministro endossou projeto que amplia a faixa de isenção do IR a quem ganha até R$ 5 mil

Francisco Artur de Lima - Correio Braziliense

Publicado: 16/06/2025 às 16:09

Fala ocorreu enquanto a Câmara vota urgência para derrubar proposta do governo de reforma do IOF/José Cruz/Agência Brasil

Fala ocorreu enquanto a Câmara vota urgência para derrubar proposta do governo de reforma do IOF (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu, nesta segunda-feira (16/6), o projeto que aumenta para 10% a tributação de super-ricos e amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

"O governo está trazendo mais justiça social. É que, no Brasil, o pobre paga mais imposto do que os riscos. O que Lula está querendo fazer é que os muito ricos contribuam pelo menos em 10% com o Imposto de Renda”, afirmou Rui Costa, durante entrevista a uma emissora de rádio baiana.

"Lula enviou para o Congresso um projeto para isentar todo e qualquer trabalhador que ganhe até R$ 5 mil, e isso valerá a partir de janeiro de 2026. O governo também enviou um projeto de isenção de toda a cesta básica”, comentou o ministro da Casa Civil.

De autoria do Executivo, o projeto comentado por Rui Costa — que amplia a faixa de isenção do IR a quem ganha até R$ 5 mil e aumenta para 10% a tributação de super-ricos — tramita na Câmara sem previsão de quando será votado.

Já o projeto de urgência para derrubar uma proposta do governo que aumenta alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pode ser votado pela Câmara nesta segunda-feira. Caso seja aprovada a urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/2025, as relações entre Executivo e o Legislativo se intensificarão.

Decretado pelo governo em maio, o aumento da alíquota do IOF foi recebido com desgaste de líderes do Congresso. Uma possível aprovação da urgência para derrubar a proposta do IOF ocorreria mesmo após o governo publicar novo decreto, na semana passada, que revogou parcialmente o texto anunciado em maio.


Confira as informações no Correio Braziliense.

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