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O arco do Aro

À medida que janeiro desponta no calendário do recesso do poder, uma dúvida imensa paira sobre gabinetes políticos de Brasília e Belo Horizonte

Leandro Mazzini

Publicado: 23/12/2025 às 07:21

Na peça, a atriz afirma que não quer que as pessoas

Na peça, a atriz afirma que não quer que as pessoas "comecem o ano com o pé direito", frase que foi interpretada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro como uma provocação ou posicionamento político. (Reprodução/Havaianas)

O arco do Aro

À medida que janeiro desponta no calendário do recesso do poder, uma dúvida imensa paira sobre gabinetes políticos de Brasília e Belo Horizonte: quem vai controlar, em 2027, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, fiel da balança em toda eleição e um dos quatro Estados mais ricos do país?

De um lado, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não tem sucessor eleitoral à altura. De outro, o PT carece de um nome chamativo para as urnas. Por ora, o senador Rodrigo Pacheco (PSD), preferido do presidente Lula da Silva, desistiu da política. Tido como sucessor natural de Zema, o vice-governador Mateus Simões (PSD) ainda não convence aliados. Ele reuniu centenas de prefeitos e avisou que o caixa está apertado para o ano que vem.

Desponta, na língua afiada de caciques, devagar, mas timidamente, o nome do secretário de Governo, Marcelo Aro (PP), com trânsito suprapartidário e entregando benesses aos municípios.

Risco na reputação

A nova campanha das Havaianas, em que a atriz Fernanda Torres inicia com a frase “eu não quero que você comece 2026 com o pé direito”, gerou uma enxurrada de críticas nas redes sociais, sob suspeita de viés ideológico.

A CEO do Grupo She, Claudia Martinez, que trabalha com gestão de risco reputacional, aconselha as empresas a adotarem a neutralidade, sobretudo em tempos de polarização. Veja mais no site.

Guia VIP

Ex-presidente da Polônia de 1990 a 1995, o sindicalista Lech Walesa virou guia de turismo VIP em seu país. Prêmio Nobel da Paz em 1983, Walesa aparece em foto de cartaz de agência de turismo para grupos que querem percorrer Varsóvia e encontrar personalidades públicas. Brasileiros compraram um roteiro recentemente.

Gargalo$

O segundo capítulo do Panorama do Contas a Pagar 2026, estudo inédito da Qive, revela que, apenas em 2025, os setores de varejo e indústria receberam R$ 50 milhões em boletos cuja origem não consta na base da Receita Federal.

Apesar de não indicarem necessariamente fraude, os valores apontam para um problema crescente: inconsistências de compliance que dificultam a prestação de contas.

Mais uma lá

Já citamos quase uma dezena de empresas que mudam a sede para Assunção ou abrem filial no Paraguai. Mais uma se interessa. O ministro da Indústria e Comércio do país vizinho, Javier Giménez, reuniu-se com executivos da têxtil brasileira Döhler S.A., que planejam instalar uma planta por lá.

O Paraguai desburocratizou a administração e os impostos não passam de 15% sobre vendas ou ganhos.

Mão grande

Pelo notório, a mão grande nos Correios não se resumiu ao comando que sucateou e quebrou a estatal. Lembram do Sedex que saiu do interior do Paraná para Minas e custou R$ 124? Foi roubado.

Passado um mês, foi a única encomenda que não chegou ao CD de Belo Horizonte. Segundo a leitora, eram convites das bodas de ouro dos pais. Apesar disso, a cerimônia aconteceu no domingo (21). Mas o ladrão não apareceu.

Risco na reputação

A nova campanha das Havaianas, em que a atriz Fernanda Torres inicia com a frase “eu não quero que você comece 2026 com o pé direito”, gerou uma enxurrada de críticas nas redes sociais, sob suspeita de viés ideológico. A CEO do Grupo She, Claudia Martinez, que trabalha com gestão de risco reputacional, aconselha as empresas a adotarem a neutralidade, sobretudo em tempos de polarização. Veja mais no site.

 

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