COLUNA

Quem trai mais: o homem ou a mulher?

Oito em cada 10 brasileiros já traíram em relacionamentos monogâmicos, colocando o país como o mais infiel da América Latina

Publicado em: 28/05/2024 11:48

 (Foto: Freepik)
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A pesquisa da Gleeden, maior plataforma do mundo para encontros não monogâmicos, constatou que 52% dos entrevistados acham que a infidelidade faz parte da natureza masculina, 48% que faz parte da natureza de ambos os sexos e apenas 2% que faz parte da natureza feminina. Enquanto 32% praticam a infidelidade para se sentirem  sexy e desejadas novamente, 28% por falta de atenção do parceiro. Os homens traem por carência, insatisfação sexual ou emocional, busca de aventuras e pressão de amigos. 

Dados da “Radiografia da Infidelidade e Infiéis no Brasil”, realizada em 2022, mostram que oito em cada 10 pessoas já traíram em relacionamentos monogâmicos, colocando o Brasil como o país mais infiel da América Latina, seguido por Colômbia, México, Argentina e Chile. 91% dos participantes do gênero masculino afirmaram já terem traído e 88% das mulheres também. Portanto, os homens traem mais, porém as mulheres não ficam mais tão atrás neste quesito. 

O consumo de imagens íntimas para ser considerado infidelidade, depende da fonte dos arquivos. Se as imagens são enviadas diretamente são consideradas traição por 95% dos entrevistados. Caso sejam de fonte pública são consideradas infidelidade em apenas 19%. 

Os estudos acima se referem a traição sexual. Contudo,  existem outros tipos de traições no relacionamento como estar com a pessoa até que alguém melhor apareça, ou ainda, estar envolvido emocionalmente com outra pessoa e esconder essa relação do parceiro. Talvez por causa do machismo imperante ou facilidade para ter empatia, a mulher costume perdoar mais o parceiro que trai do que o homem. Em todo caso, apesar de toda traição descoberta causar sofrimento, também traz em sua essência, uma verdade sobre a relação. 

LEI QUE GARANTE SIGILO DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
 
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Foi sancionada  a lei 1822/2019 que determina sigilo do nome das vítimas de violência doméstica e familiar.

A nova regra altera a publicação da Lei Maria da Penha, afirmando que apenas o nome da vítima ficará em sigilo. Entretanto, o nome do autor do crime e as demais informações continuam disponíveis. 

CÉDULAS E MOEDAS PODERÃO HOMENAGEAR PERSONALIDADES FEMININAS E NEGRAS
 
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A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5.434/16, que prevê homenagem nas novas emissões de cédulas e moedas, a personalidades femininas e negras que tenham se destacado na luta emancipatória das mulheres e no combate à discriminação racial e de gênero no país.

O projeto deverá passar ainda por outras três comissões na Câmara para análise. 

Segundo a proposta, do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a escolha das personalidades a serem homenageadas deverá ser realizada por meio de consulta à população, promovida pelo Banco Central.