COLUNA

Pesquisa aponta os traços mais comuns de uma pessoa chata

Estudo indica que a percepção de chatice pode ter consequências sociais, afetando a impressão de competência e até de cordialidade

Publicado em: 19/03/2024 10:35

 (Foto: Freepik)
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Cientistas da Universidade de Essex, no Reino Unido, fizeram cinco estudos para chegar às características mais comuns de pessoas chatas. De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica Personality and Social Psychology Bulletin, os empregos considerados mais chatos são análise de dados, contabilidade, seguros, limpeza e trabalhar em banco. Os principais traços são: não possuir interesse, senso de humor ou opiniões e reclamar demais. 

O estudo indicou que a percepção de chatice pode ter consequências sociais, afetando a impressão de competência e até de cordialidade. No levantamento foi perguntado quanto dinheiro os participantes cobrariam para conviver com alguns perfis de pessoas. O resultado foi que quando se trata de pessoas chatas, demandavam somas “substancialmente maiores”.

O principal autor do estudo, Wijnand Van Tilburg, afirma que as características ou um emprego não são suficientes para rotular uma pessoa como chata, sendo importante dar chance às pessoas para que elas se mostrem interessantes e quebrem os estereótipos negativos.

CRESCE O NÚMERO DE EMPRESAS COM EQUIDADE DE GÊNERO
 
 (Foto: Freepik)
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A 27ª edição do Índice de Confiança Robert Half divulgada no dia 8 de março de 2024, Dia Internacional da Mulher, revelou que 64% dos negócios contam com políticas para promover a equidade de gênero no ambiente corporativo. Houve um aumento de 6 pontos em relação ao ano passado e, portanto, um crescimento ainda mais significativo comparado a 2022, quando o movimento era presente em apenas 55% das organizações. 

Nos cargos de gestão também ocorreu um avanço, com 67% afirmando que incluíram mais mulheres na participação desse patamar.  52% das empresas ainda acreditam que precisam ampliar a participação feminina no quadro de colaboradores para se tornarem mais igualitárias.

Segundo o estudo, o fortalecimento da agenda de gênero corrobora para: 

  • Pensamento mais diverso - 57%
  • Gestão mais humanizada - 56%
  • Melhora no clima corporativo - 37%
  • Aumento na motivação e melhora do engajamento - 31%
  • Fortalecimento da política de atração de candidatos que valorizam a diversidade - 29%

PESQUISA SOBRE MULHERES NA GERÊNCIA 
 
 (Foto: Freepik)
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A pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Dia Internacional da Mulher de 2024, afirma que 53,3% das mulheres participam da força de trabalho. Enquanto isso, a taxa masculina é de 73,2%. Do total de pessoas em cargos gerenciais, 60,7% são homens e 39,3% mulheres. Os dados do IBGE também constataram que em 2022, mulheres em cargo de gerência tiveram rendimento médio de R$ 6.600, 21,2% abaixo do que os homens ganharam (R$ 8.378).

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