COLUNA

FOMO: o medo de estar perdendo algo

Dedicar tempo excessivo às redes sociais e esperar ansiosamente por novas notificações são algumas das características da FOMO

Publicado em: 13/02/2024 09:20

 (foto: Freepik)
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A necessidade extrema e constante de saber o que outras estão fazendo, pode ser FOMO (sigla que vem da expressão inglesa “fear of missing out”, que traduzida significa “medo de ficar de fora”). É um pavor, uma ansiedade intensa de estar perdendo algo importante como uma festa ou atualização nas redes sociais, o que faz a pessoa ter muito receio de estar sendo excluída de qualquer ocasião.             

 

Características de quem possui FOMO: 

  • Dedica tempo excessivo às redes sociais; 
  • Usa demais o celular, inclusive durante as refeições, trabalho ou até mesmo dirigindo;
  • Tem dificuldade de viver o momento, pois só se preocupa em tirar fotos para publicá-las nas redes sociais;
  • Compara-se, constantemente,  com os outros e se sente inferior por não estar vivenciando as mesmas experiências;
  • Dificuldade em ficar offline por um período prolongado;
  • Busca frequente por validação social e aprovação dos outros;
  • Espera, ansiosamente, novas notificações no celular; 
  • Aceita propostas para todas as festas e eventos por medo de se sentir excluído(a).

 

 

Para prevenir ou tratar a FOMO se recomenda:

 

  • Praticar o autocuidado, dedicando tempo para fazer o que gosta;
  • Lembrar que as mídias sociais e o que é retratado nelas não reflete a realidade;
  • Definir horários para usar as redes sociais e aplicativos de mensagens. Impor-se limites de tempo para utilizá-las;
  • Fazer, de vez em quando, um “detox digital”. Evitar mesmo as redes sociais, procurando conexões verdadeiras;
  • Escolher eventos ou atividades que estejam alinhados com os valores e objetivos próprios;
  • Aprender a dizer não é não se sentir com a obrigação de participar de tudo. Focar em viver as próprias experiências de forma autêntica;
  • Considerar buscar apoio psicoterapeuta, caso a FOMO esteja interferindo na rotina.

 

 

 

Parentalidade positiva para coibir violência contra criança

 

 (foto: Freepik)
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Foi aprovado um projeto de lei, PL 2.861/2023 , que determina ao poder público incentivar a parentalidade positiva, como forma de prevenir a violência contra as crianças. Agora o projeto será encaminhado à sanção presidencial.

 

Parentalidade positiva é o processo de criação dos filhos baseado no respeito, no acolhimento e na não violência. O texto confere ao Estado, à família e à sociedade o dever de promover o apoio emocional, a supervisão e a educação não violenta às crianças de até 12 anos de idade, garantindo o direito de brincar das crianças e promover ações de proteção da vida delas, de apoio emocional e de estímulo a sua autonomia e ao pleno desenvolvimento de suas capacidades neurológicas e cognitivas.

 

Segundo a agência Senado, antes de ser encaminhado para votação em Plenário, o projeto, de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), foi aprovado sem alterações nas Comissões de Direitos Humanos (CDH), em outubro, e de Assuntos Sociais (CAS), em dezembro, com relatoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

 

 

 

Provedores e notificação sobre práticas de abuso sexual infanto-juvenil

 

 

 (foto: Freepik)
foto: Freepik

 

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5956/23, que obriga os provedores a notificar as autoridades sobre práticas aparentes ou iminentes de abuso sexual infanto-juvenil. Deverão ser informados os dados pessoais, endereço eletrônico, protocolo de internet (IP) e o localizador uniforme de recursos (URL - uniform resource locator) do indivíduo envolvido;a data e horário da disponibilização dos dados (upload); o acesso (download); a transmissão e recebimento ou momento que os dados foram identificados pelo provedor;a localização geográfica tanto do indivíduo quando do website. A busca de fatos ou circunstâncias relativos a abuso sexual infanto-juvenil devem ocorrer a partir de metadados de tráfego, protegendo o sigilo dos usuários da internet. 

 

Conforme o autor do projeto, deputado licenciado Fred Costa (MG), já existe tecnologia que permite analisar o tráfego de dados nas redes sem comprometer o sigilo desses dados. Segundo a Agência Câmara de Notícias o projeto tramita em caráter conclusivo. Será analisado pelas comissões de Comunicação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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