COLUNA
Pistantrofobia: medo irracional de confiar nas pessoas
Por: Claudia Molinna
Publicado em: 02/05/2023 06:00 | Atualizado em: 01/05/2023 13:01
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Foto: Reprodução/Freepik |
O medo excessivo de confiar nos outros tem um nome: pistantrofobia. O pavor irracional de reviver uma situação desconfortável ou dolorosa, deixa a pessoa na defensiva. É mais comum em términos de relacionamentos ou de uma união que tenha sido muito importante. Num relacionamento, a confiança é preciosa e quando ela não existe, uma barreira de vulnerabilidade é levantada e quando ela é quebrada, a pessoa pode se tornar pistantrofóbica. Esse transtorno pode
gerar prejuízos como o isolamento social, reduzindo a qualidade de vida.
Os sintomas são:
• dores musculares
• estresse
• cansaço físico
• tensões físicas
• taquicardia em casos mais graves.
• medo de interagir com pessoas desconhecidas, de destaque ou autoridades
• medo de demonstrar nervosismo e ansiedade
• medo de relações mais profundas
• evitação de situações sociais
• pouco empenho em procurar ou manter relações
Um ponto bastante comum em quem sofre com a pistantrofobia é a culpa. Sentem-se mal por serem da forma que são, puxando para si a responsabilidade da situação. Como em qualquer outra fobia, a pistantrofobia precisa de um acompanhamento psicológico, para que a pessoa ressignifique o trauma vivido e, assim, possa confiar de novo nas pessoas. É um processo de libertação das amarras, para se dar o direito a um relacionamento seguro, estável e tranquilo. Em alguns casos, a suplementação com remédios pode ser necessária.
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Foto: Reprodução/Freepik |
MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
O protagonismo feminino tem aumentado e as mulheres vêm se destacando nas mais diversas áreas de atuação. Olhando para a história, em 1678 a italiana Elena Lucrezia Comparo Piscopia se tornou a primeira mulher a conquistar um diploma universitário pela Universidade de Pádua, uma das mais importantes e antigas da Itália. No Brasil, em 1759, as mulheres conquistaram o direito de frequentar salas de aula. Mais de um século depois, em 1870, as brasileiras consolidaram o acesso a um ofício formal, que era de professora. Somente a partir da década de 30, que as mulheres começaram a conquistar mais espaço nas empresas, justamente no início do processo de industrialização do nosso país. Assim, a participação das brasileiras no mundo corporativo se iniciou de forma gradual, um tanto menos rápido do que o conveniente, de conquista por maior liberdade intelectual e independência financeira, uma combinação que abriu as portas do desenvolvimento profissional. Atualmente, segundo dados do IBGE, as mulheres são maioria quando o assunto é grau de instrução. 19,4% da população feminina, com 25 anos ou mais, tem nível superior completo. Entre os homens, a participação é de 15,1%. As mulheres também são maioria nos cursos de pós-graduação e entre professores do ensino básico (mais de 70%). Já no ensino superior, representam 43% do corpo docente.
Números da Grant Thornton, relativos a março de 2022, mostram que esse empenho na jornada do conhecimento tem reflexo no mercado de trabalho. Dados da consultoria revelam que, no Brasil, 38% dos cargos de alto escalão nas empresas são ocupados por mulheres, o que coloca nosso país na quarta posição no ranking da representatividade feminina no mercado de trabalho, acima da média na América Latina, que é de 35%, e da global, de 32%.
Portanto, já se caminhou bastante, mas temos ainda um longo trajeto para alcançar a equidade entre os gêneros. Contudo, é bastante promissor.
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Foto: Arquivo pessoal |
TALENTO NA CENA MUSICAL
A cantora Thalita nasceu em Passira e foi por influência de seu pai, Leonildo Firmino, músico de barzinho, que enveredou pelos caminhos musicais. Na casa dele, os amigos se reuniam para tocar e como ela possui um talento inato para a música, foi logo percebida. Desde então, passou a se aperfeiçoar no canto e em vários instrumentos. Transitando entre a MPB e o POP, teve como referências, nomes como: Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Elba Ramalho. Contudo, foi no Conservatório Pernambucano de Música que ela estudou e se formou musicalmente, inclusive se tornando professora. Num quadro do programa do forrozeiro Valdir Santos de Caruaru, chamado “Coisas da Terra”, ela teve a oportunidade de ter uma de suas primeiras composições tocadas: “Meu Som”. Lançou vamos singles, sendo que “Afeto no Caos”, composto em parceria com o Dj Vlayck, foi o grande vencedor da premiação GROOVER. Sem dúvida, Thalita é uma promessa da cena musical pernambucana.
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Foto: Reprodução/Freepik |
IDEIAS DE PRESENTES PARA AS MÃES
O Dia das Mães vem aí e nossas mães merecem ganhar muito mais do que utensílios domésticos!! Que tal dar para ela algo que seja útil para ela, só para ela, e não para toda família ? Que tal pensar no que ela realmente gostaria de ganhar e não no que você acha que ela gostaria?
Para saber qual o melhor presente, você precisa conhecer, pelo menos um pouco, o gosto da sua mae. Depois, selecionar presentes clássicos que não importa o tipo de mãe, sempre será uma boa escolha.
Pesquisas realizadas no mercado, indicam as categorias de produtos mais vendidas no período do dia das mães, que são:
• Vestuário
• Óticas e joalherias
• Móveis, eletro e departamentos
• Livrarias e papelarias
• Cosméticos e higiene pessoal
Assim, na hora de escolher, você pode optar por:
• Chocolates.
• Cosméticos e perfumes.
• Bolsas de viagens/casuais.
• Roupas.
• Livros.
• Smartphones.
• Dispositivos eletrônicos.
• Chapinha e secador de cabelo.
• Tênis esportivos/academia
• Eletrodomésticos
E o que comprar com apenas 50 reais? Confira algumas opções de presentinhos baratinhos, que alegrarão sua mãe nessa data:
• Hidratante
• Livro
• Caneca personalizada
• Conjunto de sabonete
• Aromatizador de ambiente
E todos, de preferência, com um cartão ou bilhete com palavras bonitas, falando do seu amor por ela. Emocione esse ser precioso, que consegue ser nosso sol, lua e estrelas ao mesmo tempo!!
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Foto: Reprodução/Freepik |
MAIO FURTA-COR: SAÚDE MENTAL MATERNA
Maio furta-cor é uma campanha fundada em 2021, que visa sensibilizar acerca da saúde mental materna. Ao contrário do que se prega, a mulher não nasce pronta para assumir a maternidade. Seria ótimo se fosse apenas o ato de engravidar, ter uma gestação tranquila e quando chegasse ao fim dos nove meses, estar completamente pronta para ser mãe. Mas não é assim que ocorre. A responsabilidade sobre os cuidados com o filho é da mãe, desde a amamentação até cuidar da organização do ambiente doméstico, gerando sobrecarga de afazeres.
Atualmente, ser mulher é ser multitarefas. Se a criança é birrenta, sai de casa com a roupa suja ou faz bagunça surge logo a pergunta “quem é a mãe dessa criança?”. É muito peso sobre a mãe. Assim, precisamos falar sobre a saúde mental materna.
Os cuidados com a criança, bem como a educação é uma responsabilidade que cabe a todos, não somente à mulher. A gestação não é romântica como os ensaios fotográficos mostram. A dor não acontece somente no momento do parto. Os nove meses de gestação apresentam suas dificuldades e o puerpério não é diferente. É tudo novo, podendo ser um momento bem difícil, ainda que não seja a primeira gestação, pois sempre será uma novidade. Quando chega o dia do nascimento, vem junto a necessidade de ser a mãe perfeita, aquela que não erra. Isto pode ser muito estressante. A mãe também precisa de cuidados, pois não consegue descansar, sente dor para amamentar e, paralelo a isso, sente-se culpada por estar cansada, confusa por não conseguir ainda distinguir cada um dos choros de seu bebê. Ou seja, a mãe precisa ser vista de maneira mais gentil por todos ao seu redor. Você já perguntou a alguma mãe, se tem algo que você poderia fazer para auxiliá-la? Um olhar carinhoso, uma palavra bonita que expresse admiração, uma escuta afetiva podem aliviar a sobrecarga que a maternidade gera. Pense sobre isto…
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