Síndrome de Munchaüsen: Quando a pessoa inventa que está doente

A síndrome de Munchaüsen é um transtorno psicológico em que a pessoa simula sintomas ou força o aparecimento de doenças, indo repetidamente a hospitais em busca de tratamento. Também é chamada de transtorno factício, embora o nome mais conhecido venha do Barão de Munchaüsen, que era  conhecido por inventar histórias fantásticas sobre a guerra e seus atos heróicos no século XVII. Em geral surge da necessidade de atenção e simpatia da equipe médica, podendo estar relacionada com o prazer em enganar indivíduos considerados mais importantes e poderosos. Os portadores criam ou exageram os sintomas, chegando a alterar testes e a contaminar amostras, como as de urina ou fezes, por exemplo, com sangue. Produzem a mentira e precisam sustentar a situação, para convencer os profissionais de que possui a doença a fim de conseguir a atenção. Alguns sinais da síndrome: 

• História médica dramática, mas inconsistente, com sintomas pouco esclarecidos. 

• Recaídas previsíveis após a melhora da condição.

• Amplo conhecimento de hospitais e/ou terminologia médica, bem como as descrições de livros didáticos de doenças. 

• Aparecimento de sintomas novos ou adicionais, após resultados negativos do teste.

• Presença de sintomas apenas quando o paciente está sozinho ou não está sendo observado (por exemplo, convulsões ou desmaio).

• Disposição ou ânsia de fazer exames médicos, operações ou outros procedimentos. 

• Histórico de buscas em diversos hospitais, clínicas e consultórios médicos, até em diferentes cidades.

• Presença de múltiplas cicatrizes cirúrgicas

• Relutância em permitir que os profissionais de saúde conversem com familiares, amigos ou profissionais de saúde anteriores.

A causa exata ainda não é conhecida, mas existe possibilidade de ter origem em histórias de abuso ou negligência na infância, abandono ou morte de ente querido nesta fase infantil ou, ainda, doenças com hospitalizações frequentes. O tratamento é feito com terapia e medicamentos, com o especialista buscando a verdadeira causa do transtorno, procurando conscientizar o paciente sobre o mal que faz para si próprio. 

       A síndrome se diferencia da hipocondria, pois nesta última há a preocupação excessiva com qualquer alteração que ocorra no organismo, fazendo com que a pessoa já pense logo que se trata de algo grave. Já na síndrome de Munchaüsen, o indivíduo não sente nada e produz os sintomas, chegando a simular crises de falta de ar, podendo ser ser até entubado e se submeter a traqueostomia, porque quem está ao redor acredita realmente, que vão morrer. Assim, é uma síndrome muito difícil de identificar, mas se deve suspeitar quando ocorre incoerência entre os sintomas descritos e os dados apresentados ao longo do tempo.  

Fiquei muito impressionada com o dinamismo da advogada Valéria Lucena de Albuquerque. Assertiva, doce e, ao mesmo tempo, cheia de iniciativa, ela não teme desafios. Especialista em Direito das Famílias e Sucessões, também é mediadora humanista, formada em gestão de pessoas. Atualmente está como conselheira da OAB/Olinda e é líder do Comitê Jurídico do Grupo Mulheres do Brasil/Recife.

Trabalhou por muito tempo diretamente com o público, gerindo pessoas, onde teve oportunidade de aprender, na prática e através de vários cursos específicos, técnicas que são úteis no cotidiano advocatício, deixando-a com extrema expertise. Para ela, ser mulher é ter que se esforçar duas vezes mais para provar que é capaz. É ter que enfrentar vários preconceitos enraizados em nossa sociedade. Mas, acima de tudo, é ser feliz, intensa, delicada e guerreira. Ela aconselha: “Façamos a nossa parte confiando na vontade de Deus”. Para 2023, almeja união, desejando que os povos  possam se unir em prol de um bem maior.

Chegou o verão e com ele o calor. Portanto, não é qualquer look que serve para o trabalho. Ele tem que ser confortável, bonito e deixar você sequinha. Afinal, altas temperaturas nos céus significam suor e chuva na terra. Vamos a algumas dicas para você ficar incrível nesta estação:

. All white ou all black em roupas bem fresquinhas, ou seja, tudo branco ou tudo preto, bem trendy. 

. Saia midi (abaixo do joelho) combinada com camiseta neutra e tênis (se puder) ou sapatilha de bico fino. 

. Vestidos midi e pouco decotados, em seda, viscose ou linho, que garantem conforto térmico.

. Saia midi ou maxi com pregas. Os plissados estão em alta. 

. Os conjuntos de cetim, que lembram pijamas. Para ficar elegante, opte por cores neutras e lisas ou, ainda, com estampas de pouco contraste. Por baixo, regatinha de seda e um sapato clássico como scarpin, sapatilha ou Oxford. Contudo, não tema colocar um tênis também. Fica muito legal!!

. Terninho com shape desconstruído é bem modinha. Aliás, tudo com recortes inusitados está bem atual. 

. Algo em couro numa textura brilhante e lisa (sim, peça de inverno usando em pleno calor!!!). Aliás, couro é o novo jeans. Está em tudo. Vestido todo preto de couro fininho, por exemplo, é show! 

. Macacão de linho com sandálias neutras, sapatilhas de bico fino, Oxfords, mocassins ou mules. Totalmente fresquinho! 

. Pantacourt com corte tipo alfaiataria. Use com camisa levinha de algodão, seda ou cetim. Pode colocar também com uma regata, desde que as peças sejam de um tecido nobre e a dica é ser em cores sóbrias: preto, branco, marrom, verde escuro ou marinho.

. Blazer de linho, algodão ou sarja com regatinhas finas e pantacourt. 

. Calça social reta com a camiseta, de preferência em cores claras, bem verão. 

Conhecido como psicólogo das multidões, dr. Eduardo Jorge é um profundo pesquisador da mente humana. Psicologo clínico, pós-graduado em Neuropsicologia, no seu consultório passam pacientes de todas as idades, com os mais variados problemas. Foi Coordenador de Saúde Mental no município de Paulista-PE e gerente clínico do CAPS, Centro de Atenção Psicossocial. Analista em inúmeros programas de rádio, foi meu convidado dezenas de vezes, pois suas falas sempre são extremamente sábias. Influencer, explica os meandros psicológicos da vida em uma linguagem simples, citando filósofos antigos e modernos, nas redes sociais. Defensor da mulher, diz que a violência contra o mundo feminino é um fenômeno histórico-cultural. Com as religiões monoteístas, a misoginia(ódio ou aversão às mulheres) se tornou estrutural, contendo o viés machista em seus "Livros e Textos Sagrados", principalmente em países e regiões onde o fundamentalismo religioso é mais presente. Ele diz que, num contexto freudiano, pode-se chamar isto de "Cultura Falocêntrica". Lamenta que no nordeste, a cultura patriarcal-coronelista ainda faz com que muitas mulheres sejam oprimidas, agredidas (física e psicologicamente) e assassinadas. Ele compreende que as várias formas de violência contra a mulher devem ser combatidas, não só através da esfera da lei, mas com uma ampla reeducação cultural em todos os núcleos sociais. Ele afirma: “Essa é uma luta que vale a pena”. Em geral, quando oportuno, ele sempre busca combater a cultura machista, nos espaços masculinos que frequenta com amigos e aconselha: “Atenção homens que querem ser homens de verdade: o machismo e a violência contra a mulher, não só são repudiados em qualquer espaço social decente, mas também revela no sujeito alguma forma de limitação intelectual ou desvio cognitivo, associados a algum tipo de transtorno da personalidade ou da sexualidade.” Portanto, homens se liguem!! Vocês que agridem mulheres podem estar com algum problema. 

Muita  gente pensa que a atrite reumatóide é coisa de pessoas mais velhas. Contudo, mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos é que são as principais vítimas. A doença ataca as articulações, provocando dor intensa, limitando muitos movimentos. Os primeiros sinais costumam ser dor nas juntas, em especial das mãos e dos pés. Orienta-se procurar um reumatologista, pois a artrite reumatóide é uma inflamação nas articulações, que geralmente ocorre de forma simétrica, envolvendo o lado direito e o esquerdo. É uma doença sistêmica, assim, outros órgãos como olhos, coração e pulmões podem ser atingidos. Um dos sintomas comuns da doença, além da dor constante, é uma fadiga inexplicável e rigidez após períodos de inatividade, principalmente pela manhã. Pequenas nodulações embaixo da pele, principalmente próximo aos cotovelos,  também podem aparecer e são chamados de nódulos reumatóides. Não se sabe a causa, apenas que é uma resposta anormal do sistema imunológico, que passa a atacar as articulações, causando dor e o inchaço. Estima-se que 21 milhões de pessoas sofram da doença no mundo, dos quais 1,5 milhão no Brasil. A medicação correta e iniciada precocemente traz alívio para a dor e previne alterações articulares. O tratamento também pode requerer  a reabilitação física como: eletroterapia, cinesioterapia ,acupuntura e hidroterapia. Para prevenir é ter alimentação saudável, praticar exercícios físicos e não fumar (estas medidas sempre favorecem a saúde). 

Calcanhar rachado pode não ser apenas um problema estético, mas também indicativo de problemas como: sobrepeso, distúrbios na tireoide (hipertireoidismo, hipotireoidismo e presença de nódulos) e psoríase. As rachaduras são aberturas no tecido da pele que podem atingir a epiderme (quando for superficial) ou a derme (quando for mais profunda). Em geral, acontecem pela falta de hidratação, por andar descalço durante bastante tempo ou por tomar banhos com água muito quente. É bom hidratar os calcanhares constantemente e, em casos mais graves, procurar um podólogo. Algumas dicas para diminuir o ressecamento: 

. Aposte em produtos bem hidratantes, pode ser com queratina ou ureia, por exemplo. 

. Coloque água morna numa bacia, adicione algumas gotas de limão e uma colher cheia de creme hidratante de uso diário. Misture bem e deixe os pés imersos por cerca de 10 a 15 minutos. Seque-os e se a pele estiver muito grossa, use uma lixa ou pedra pomes para retirar o excesso de pelinhas, só que  suavemente para não machucar.

. Sempre lave bem os pés e seque cuidadosamente após o banho. 

. Tome muita água e diminua a ingestão de café e álcool, que aceleram a desidratação.

. Evite banhos longos muito quentes. 

. Evite passar muito tempo em piscinas, porque o cloro agrava a situação.

. Use sapatos confortáveis e que protejam o calcanhar. 

. Não fique sempre de meias, pois é importante deixar o pé respirar.

A maravilhosa Fabíola Farias é conhecida como a embaixadora de Olinda. Entre muitos cargos importantes que já exerceu, foi presidente do Conselho dos Direitos Humanos do Recife e também do CEDIS, Conselho de Ética e Disciplina dos Conselhos Tutelares. Recente ganhou o prestigiado Prêmio de Mulher Virtuosa na Câmara do Recife. Produtora cultural e ativista social, milita pelos direitos das mulheres, sendo defensora do empreendedorismo feminino na periferia, lutando também pela educação ambiental, como forma de eliminar resíduos e doenças nas comunidades carentes e ajudar aos que vivem da reciclagem. Mãe do advogado Almir  Farias Netto e da engenheira Mercia Rangel  de Farias, atualmente é uma bem sucedida empreendedora no ramo de moda. Para ela, mulher é ter mil faces em uma só, sempre se reinventando, vencendo barreiras, preconceitos, desigualdades machistas e sociais. Ainda assim, subir num salto, amar um filho mais do que a si própria, colocar um batom, guardar sua dor e sorrir para o mundo,  como se estivesse tudo maravilhoso. É amar e não ser amada, é sonhar acordada, é seguir todos os dias acreditado que o amanhã será melhor. Experiente, ela aconselha : “Acredite em você. Nunca desista de seus sonhos e dos seus objetivos, mesmo que o mundo lhe diga o contrário. Coragem sempre! A mulher pode ser o que ela quiser”. Para 2023 ela deseja mais igualdade social para mulheres e crianças, mais informações, mais oportunidades de emprego, mais capacitação nas comunidades carentes, mais investimentos sociais para a população de rua. Enfim, uma sociedade mais justa e igualitária para todos e todas, incluindo mulheres negras, LGBTQIA%2b, mães solteiras, meninas grávidas, mulheres que sofrem violência doméstica e as indígenas. Que as mulheres olhem e ajudem mais as outras, pois como ela, com toda força do seu idealismo,  diz : “Juntas, somos mais fortes.”