COLUNA

Lugar de mulher é no setor de TI

Publicado em: 25/08/2022 06:00 | Atualizado em: 26/08/2022 10:48

 (Foto: Divulgação)
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Uma puxa a outra
Quando li a notícia a respeito de um estudo feito pelo Instituto Allen, de Seattle (EUA), sobre equidade de gênero no setor da tecnologia, me assustei. O levantamento apontava que seriam necessários 116 anos para a presença feminina alcançar o mesmo número da masculina na área da Ciência da Computação. O dado me despertou para saber como será que as mulheres estão lidando com essa realidade. 

É certo que num mercado de trabalho onde predomina a visão masculina, a ótica dos processos e dos resultados tende a gerar desequilíbrios. Como foi observado certa vez, por exemplo, na área de Inteligência Artificial (IA), onde um determinado sistema não reconhecia currículo de mulheres para cargos de direção.

Então, convidei duas veteranas para falar sobre o assunto. Por que veteranas? Porque elas trazem o olhar histórico sobre esse processo. E tem um fato muito curioso: lá atrás, quando os cursos de computação começaram a surgir, a predominância era feminina. Como tudo se transformou e qual o caminho para quebrar esse paradigma, foi o centro da conversa. Vou dar um spoiler aqui para lhe provocar a ouvir o podcast. 
 
Com quem eu conversei
Carmina Hissa
Sócia fundadora de Hissa & Galamba Advogados, professora de Direito Cibernético desde 1997 e especialista em privacidade e proteção de dados. Atua como Data Protection Officer-DPO de várias empresas e da OAB-PE e é Presidente Nacional da Comissão de Compliance da ABCCRIM.
 
Virgínia Sgotti
Sócia-fundadora da In Forma Software, onde atua como Executiva Chefe de Operações (COO). Ela é formada em Ciência da Computação pela UFPE e é mestre em Engenharia de Software pela mesma instituição. A In Forma tem quase 30 anos de atuação e seus sócios estão entre os fundadores do Porto Digital.
 
Buscadores
As mulheres têm estado presente firmemente na história da computação. Eu cito, por exemplo, Karen Spärck Jones, que se dedicou ao desenvolvimento de um sistema de recuperação de informações, o que nos levou aos buscadores na internet, como o Google, Yahoo, Bing, entre outros.
 
Wi-FI
Vale falar também de Hady Lammar, a quem devemos a internet Wi-Fi e a conexão Bluetooth. Ela, que era uma famosa atriz do começo do século passado, desenvolveu o sistema de salto em frequência, planejado originalmente para guiar torpedos submarinos usando sinais de rádio, durante a Segunda Guerra Mundial.
 
Preconceito?
O ambiente é preconceituoso? Ou “elas” conseguem manobrar bem entre “eles”? As profissionais com quem conversei comentam sobre preconceitos na carreira e como o fato de serem veteranas, lhes ajudam nos seus posicionamentos hoje. 
 
Papo sério
O podcast não é papo de mulher. É papo sério, afinal, a tecnologia permeia cada vez mais nossas vidas e para que ela seja ampla e inclusiva, necessita que seus executores sejam os atores mais diversos possíveis. 
 
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Tags: ti | mulher | carreira | coluna |

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