Lanche de R$ 99 e café de R$ 18: Preços da COP30 viram alvo de críticas

A Cúpula do Clima, evento que antecede a 30ª Conferência das Partes (COP30), deu o que falar nas redes sociais. A série de encontros, que aconteceu entre quinta-feira (6) e sexta-feira (7), reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 57 líderes internacionais, com o objetivo de alinhar as negociações preparatórias para a conferência principal, marcada para ocorrer de segunda-feira (10) a sexta-feira (21) deste mês.

No entanto, um assunto inusitado está chamando a atenção nas redes sociais e ofuscando parte das discussões sobre sustentabilidade: os preços praticados na Blue Zone, área restrita da conferência.

Jornalistas relatam altos preços na COP30

De acordo com vídeo publicado pelo repórter Márcio Gomes, da CNN Brasil, um simples lanche — composto por um refrigerante zero e um salgado — chegou a custar R$ 70. Como iria passar o dia, o jornalista comentou que comprou mais um salgado, que custou R$ 29.

No total, Márcio afirmou ter gasto R$ 99. Ao questionar a vendedora, ela explicou que o alto custo do lanche se devia ao queijo artesanal do Marajó, ilha situada no Pará, conhecida por sua produção local e artesanal. “Amanhã passo no mercado antes”, escreveu Gomes na legenda da publicação.

 

 

 

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Já a jornalista Janaína Figueiredo, do O Globo, também publicou um vídeo nas redes sociais, relatando os altos preços do local e a escassez de opções acessíveis de alimentação na Blue Zone. “Um cafezinho aqui está custando em torno de R$ 18. O que falta aqui é comida. Não há muitas opções de alimentação e as pessoas não podiam entrar com suas garrafinhas de água.”

 

 

 

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 Nas redes, a hashtag #SustentabilidadeDeLuxo ganhou força desde o início do evento pré-COP30, na quinta-feira (6), com internautas ironizando o contraste entre os valores cobrados e as pautas de responsabilidade ambiental. Perfis como o Belém Today têm compartilhado vídeos que mostram a rotina e os bastidores da conferência, ampliando o debate sobre o tema.