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INTOXICAÇÃO

Perícia indica que metanol foi adicionado em garrafas apreendidas em SP

O resultado da perícia foi divulgado nesta terça-feira (7), pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo

Diario de Pernambuco

Publicado: 08/10/2025 às 11:21

Casos suspeitos de intoxicação de metanol após ingestão de bebidas estão sendo investigados no país/Foto ilustrativa: rawpixel.com

Casos suspeitos de intoxicação de metanol após ingestão de bebidas estão sendo investigados no país (Foto ilustrativa: rawpixel.com)

As concentrações de metanol encontradas em dois grupos de garrafas de bebidas alcoólicas destiladas, apreendidas durante fiscalizações em São Paulo, indicam que a substância não é produto da destilação natural, e sim foi adicionada. As informações são do g1.

O resultado da perícia foi divulgado nesta terça-feira (7), pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo, que não informou quantas garrafas foram analisadas e nem os tipos de bebidas contidas nelas. Também não foram revelados os locais das apreensões.

De acordo com o órgão, até o momento, “dois grupos de produtos periciados apresentaram resultado positivo para metanol, em volume acima do permitido pela legislação. Os laudos foram encaminhados à Polícia Civil para subsidiar as investigações e o esclarecimento dos fatos".

"O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo trabalha 24h nas perícias de constatação e concentração das amostras apresentadas pela Polícia Civil, assim como na análise documentoscópica de rótulos e lacres dos recipientes. Pode-se afirmar, até o momento, e de acordo com as concentrações encontradas, que o metanol foi adicionado, não sendo, portanto, produto de destilação natural", diz a nota.

Uma força-tarefa foi criada pelo Instituto de Criminalística, na última sexta-feira (3), para realizar a análise das garrafas apreendidas durante fiscalizações para apurar a adulteração e contaminação por metanol.

Durante o processo, são checadas as embalagens para a verificação de possíveis rompimentos ou indícios de reaproveitamento. Em seguida, o material é enviado para o processamento, onde são separados os componentes da bebida alcoólica.

A presença de metanol na bebida, além da quantidade em que a substância se apresenta, só é confirmada pelo laudo final.

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