Entenda esquema bilionário em postos de combustíveis ligados ao PCC
Segundo força-tarefa, PCC esquema envolvia cerca de 1.000 postos de combustíveis no país. Facção sonegou mais de 7,6 bilhão em impostos
Publicado: 28/08/2025 às 11:07

Operação Carbono Oculto combate sonegação e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis (Foto: Divulgação/Receita Federal)
A megaoperação deflagrada na manhã desta quinta-feira (28/8) em oito estados, a maior contra o crime organizado no país, aponta um complexo esquema de fraude em postos de combustíveis e fintechs que tinha núcleos comandados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Mais de 350 pessoas e empresas são alvos da força-tarefa.
De acordo com a investigação, a fraude começava na importação irregular de metanol, que chega ao país pelo Porto de Paranaguá, no Paraná. O produto, que era para ser entregue para empresas de química e biodiesel indicados nas notas fiscais, era desviado para postos de combustíveis.
Nos postos de combustíveis, o metanol era adicionado à gasolina e vendido ao consumidor final. Segundo as autoridades, a fraude era tanto quantitativa, porque o consumidor recebia menos combustível do que pagava, quanto qualitativa, uma vez que o metanol está fora das especificações técnicas exigidas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).
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