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RIO GRANDE DO NORTE

De advogada a chefe da Interpol: mulher é presa após apresentar documentos falsos no RN

Célia Soares de Brito, de 43 anos, foi presa após usar documentos falsos para se apresentar como desembargadora, juíza, promotora, advogada e até chefe da Interpol

Diario de Pernambuco

Publicado: 24/08/2025 às 10:22

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Uma mulher foi presa após usar documentos falsos para se apresentar como desembargadora, juíza, promotora, advogada e até chefe da Interpol em Mossoró, no Rio Grande do Norte, na última quarta-feira (20).

Célia Soares de Brito, de 43 anos, estava viajando em um carro de aplicativo com sua mãe e sua filha, e disse ao motorista que estava prestes a assumir um cargo na gestão da cidade.

A história da mulher, no entanto, era repleta de contradições, e isso, junto ao grande volume de bagagens que ela carregava, fez com que o motorista desconfiasse e assinasse a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no posto da BR-304, na saída para Fortaleza.

Segundo informações do g1, durante a abordagem, os agentes encontraram documentos com indícios de falsificação, entre eles uma carteira da OAB sem chip, com dados incorretos, e um suposto certificado de posse em cargo público. A inscrição da OAB usada por Célia pertencia a um advogado cadastrado de forma regular no Paraná.

Na Delegacia de Polícia Civil de Mossoró, para onde Célia foi encaminhada, a fraude foi confirmada após perícia realizada nos documentos. Ela, assim como sua mãe, foi liberada após prestar depoimento. Seu celular foi apreendido.

Uma audiência de custódia foi realizada na quinta-feira (21), e liberdade provisória foi concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte mediante o pagamento de fiança equivalente a dois salários mínimos.

A decisão impôs, ainda, medidas cautelares como comparecer a todos os atos do processo, não mudar de endereço sem autorização judicial e comunicar qualquer ausência superior a oito dias de sua residência em São Paulo.

Célia, que foi presa em flagrante pelo uso de documento falso, vai responder ao processo em liberdade. Uma investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil para apurar se as credenciais falsificadas haviam sido usadas em outras situações.

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