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RIO DE JANEIRO

Filhos são presos por esconder cadáver do pai em casa por seis meses

Corpo foi colocado em quarto vedado na Zona Norte do Rio de Janeiro para evitar que vizinhos sentissem o cheiro

Gabriel Botelho - Correio Braziliense

Publicado: 21/05/2025 às 20:56



Investigações apontam que filhos ocultaram o cadáver para que pudessem manter benefícios financeiros/Reprodução

Investigações apontam que filhos ocultaram o cadáver para que pudessem manter benefícios financeiros (Reprodução )

Um homem e uma mulher foram presos no Rio de Janeiro por ocultar o cadáver do pai dentro de casa por seis meses. Policiais Civis da 37ª Delegacia de Polícia, localizada na Ilha do Governador, cumpriram mandatos de busca e apreensão ao encontrar o cadáver de idoso identificado como Dario D’Ottavio, de 88 anos, nesta quarta-feira (21/5).

Nascido na Itália, ele foi encontrado em um quarto onde a família vive, em Cocotá, na Zona Norte da capital Fluminense. Os filhos do idoso, Marcelo Marchese D’Ottavio e Tania Conceição Marchese D’Ottavio, mantinham o corpo do pai em um cômodo completamente vedado, para que o cheiro do cadáver em decomposição não fosse sentido.

No entanto, a polícia chegou ao caso por conta de denúncia de vizinhos, que estranharam o desaparecimento do idoso, que não era visto há vários meses. Segundo a investigação, o esqueleto estava no local há pelo menos seis, e já apresentava estado avançado de decomposição. Os filhos foram presos em flagrante.

A acusação é de ocultação de cadáver. De acordo com a polícia, a principal suspeita é de que os parentes tenham ocultado a morte do idoso para continuar recebendo os benefícios financeiros dele.

“Vamos investigar as causas da morte e precisar o momento em que a morte aconteceu, e também verificar se essa morte decorreu de um estado mórbido ou de uma doença. Além disso, vamos investigar o que motivou esses filhos a manterem o corpo do pai na residência”, afirmou o delegado Felipe Santoro, à CNN. Agora, caberá à perícia técnica continuar os trâmites para esclarecer a natureza do ocorrido. As investigações continuam.


Confira as informações no Correio Braziliense.

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