O ciclo porvir

Francisco Dacal
Administrador de empresas

Publicado em: 10/01/2019 03:00 Atualizado em: 10/01/2019 05:54

No dia 28 de outubro passado, os brasileiros conheceram o seu novo presidente, democraticamente eleito no segundo turno das eleições: Jair Messias Bolsonaro. Uma vitória inconteste, com quase 11 milhões de votos de diferença. Muito valorizada pelas condições de que dispunha o candidato vencedor: sete segundos de guia eleitoral, no primeiro turno; filiado a um partido de pouca representatividade, o PSL; sem utilizar o Fundo Partidário; sem alianças de peso; sem o respaldo de já ter exercido um cargo importante; e com pouca, ou nenhuma, simpatia dos principais órgãos da imprensa nacional. O que pesou foi a vontade popular por mudanças que nele enxergava. E, no livre pensar, essa vontade fez com que os próprios eleitores, de forma autônoma e inédita, numa simbiose com o candidato, formassem uma rede de divulgação pelas mídias sociais que compensassem as carências, para ganhar a eleição. Ganhou. Um giro à direita, depois de alguns governos à esquerda. Jair Bolsonaro se tornou o primeiro homem eleito presidente da República Federativa do Brasil fora da série PSDB-PT, dos últimos 24 anos. Com o país conduzido a uma divisão preocupante, moralmente destroçado e economicamente fragilizado, não foram poucas as razões que expressaram as urnas no sentido da alternância do poder. Com um pleito bem organizado, lícito e eficaz, embora desgastante para todos, venceu a democracia, venceu o povo. A propósito, não pode ser esquecido o espírito da grandeza democrática – o respeito e a elegância por parte dos vencidos, em um processo eleitoral, também é uma vitória. Oposição responsável, ao novo governo, é o que se espera. O país precisa. Aguardemos para ver os caminhos do ciclo porvir. Necessariamente, os brasileiros devem juntar os esforços para melhorar a situação geral da nação, no plano nacional e internacional.

Falando em ciclo... No dia 20 de julho de 1969 o mundo postou-se diante de televisões, rádios e jornais, literalmente. Era que os americanos estavam chegando à Lua através do projeto Apollo 11 (a nave Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço Apollo 11) lançado ao espaço no dia 16, de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA). Comandado por Neill Armstrong, também faziam parte da tripulação os astronautas Edwim “Buzz” Aldrin e Michael Collins. Seis horas após o pouso da Eagle em solo lunar, exatamente às 02h56min no horário local do lançamento, 00h56minh no horário de Brasília, o pioneiro Neill Armstrong pôs o pé na Lua, momento em que pronunciou a célebre frase “um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade”. Buzz Aldrin lhe seguiu. Muitas foram as mudanças que ocorreram no mundo a partir dessa façanha. Verdadeiros legados foram transferidos as áreas tecnológicas, das comunicações, da saúde e, sobretudo, aos estudos sobre os poderes da capacidade humana e dos limites do homem; sem deixar de lado os aspectos políticos. Daqui a alguns meses  serão comemorados os 50 anos deste grande acontecimento. Antecipando as efemérides, já está em cartaz nos cinemas o filme O primeiro homem, estrelado por Ryan Gosling, sobre a vida do astronauta Neill Armstrong e sua participação na missão espacial... Uma excelente película para relaxar, em boa hora!

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