Quando o emprego é um problema...
Copom manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. Em seu comunicado, a autoridade monetária reconhece certa moderação nos indicadores, mas ressalta que o mercado de trabalho ainda mostra dinamismo
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central veio como o esperado: manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. No comunicado, o Copom mantém a perspectiva de segurar a taxa nesse patamar por um período prolongado, mas retirou do texto a frase "continuação na interrupção no ciclo de alta de juros" — o que, para o mercado, pode significar muito, ou absolutamente nada.
Analisando os dados recentes, o Brasil teve deflação de 0,11% em agosto e a atividade industrial registrou queda de 0,5% em julho, a terceira consecutiva. O Copom reconhece que os indicadores mostram "certa moderação no crescimento", mas faz uma ressalva importante: "o mercado de trabalho ainda mostra dinamismo".
Mas por que o dinamismo do mercado de trabalho seria um problema para a autoridade monetária? Apesar de o comunicado afirmar que o "fomento do pleno emprego" é um dos seus objetivos, a verdade é que, na frieza dos números, pleno emprego significa mais consumo, o que gera pressão inflacionária. Ou seja, para o Copom, às vezes o emprego é um problema.
Projetos pernambucanos somam R$ 7,1 bi
Encerradas na última segunda-feira (15) as inscrições para a Chamada Nordeste do programa Nova Indústria Brasil (NIB), as propostas da região superaram em 13 vezes o orçamento inicial, somando R$ 127,8 bilhões. As empresas de Pernambuco entraram na disputa com uma demanda de R$ 7,1 bilhões em projetos, focados principalmente em transição energética, com foco em armazenamento, bioeconomia com foco em fármacos, hidrogênio verde, data center verde e setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas.
Gorjetas viram alvo de ICMS em São Paulo
O governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), está cobrando ICMS sobre as gorjetas pagas em bares e restaurantes. A cobrança, segundo a denúncia, acontece quando o valor do serviço ultrapassa 10% da conta. A queixa partiu da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), em ofício enviado ao Palácio dos Bandeirantes.
Turismo de luxo movimenta R$ 6,5 bi no semestre
O turismo corporativo de alto padrão movimentou R$ 6,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. O dado é da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp). Para Rayana Assis, diretora da FWTur, o incremento é fruto de uma estratégia das empresas, "que perceberam que oferecer experiências exclusivas é uma forma de gerar valor para clientes estratégicos e engajar equipes de alta performance".