A (des) construção da democracia
Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior
Bacharel em letras
Publicado em: 19/12/2018 03:00 Atualizado em: 19/12/2018 09:01
As últimas eleições foram de uma polarização estrondosa, sobretudo em relação ao segundo turno. As ruas de toda a nação ecoavam o clamor por democracia e não a ditadura, mas, ironicamente, enquanto conservadores e liberais temiam a continuação da esquerda no poder, por acreditar que deles viria a morte da democracia, o outro lado do espectro politico lutava para impedir a ascensão de uma ideologia considerada por estes como perniciosa e de cunho totalitarista.
A única maneira de se evitar um regime totalitário de ser instaurado é através da ascensão por vias democráticas de diferentes ideologias ao poder. A hegemonia de uma corrente ideológica no comando de uma nação é por duas razões preocupante: nenhuma ideologia é capaz de compreender toda a realidade, pois a sociedade é muito mais complexa e abarca uma pluralidade que nenhuma ideologia pode entender ou satisfazer como um todo; o segundo motivo é que a permanência prolongada de uma corrente de pensamento no poder permite que paulatinamente diferentes grupos sociais, amparados por esta mesma corrente, percebam a passagem de poder para outras mãos como uma ameaça as suas conquistas.
A democracia que está sendo construída com uma base econômica notoriamente liberal e de cunho social conservador, de fato, constitui-se uma antítese do realizado desde o governo FHC, Lula e Dilma os quais tiveram uma politica de amparo social nitidamente marxista. A desconstrução do antigo modelo marxista para um modelo conservador no âmbito social não será fácil, talvez nem tranquilo, mas é necessário tendo em vista o desgaste politico e incapacidade de gerenciamento das politicas petistas ( esquerda).
A democracia não pode nunca ser prisioneira de nenhuma ideologia, e sim, deve ser algo a ser defendido por todos que desejam um governo do povo , para o povo e pelo povo e talvez seja este o maior ganho que o Brasil terá com a continua e democrática mudança de poder.
A única maneira de se evitar um regime totalitário de ser instaurado é através da ascensão por vias democráticas de diferentes ideologias ao poder. A hegemonia de uma corrente ideológica no comando de uma nação é por duas razões preocupante: nenhuma ideologia é capaz de compreender toda a realidade, pois a sociedade é muito mais complexa e abarca uma pluralidade que nenhuma ideologia pode entender ou satisfazer como um todo; o segundo motivo é que a permanência prolongada de uma corrente de pensamento no poder permite que paulatinamente diferentes grupos sociais, amparados por esta mesma corrente, percebam a passagem de poder para outras mãos como uma ameaça as suas conquistas.
A democracia que está sendo construída com uma base econômica notoriamente liberal e de cunho social conservador, de fato, constitui-se uma antítese do realizado desde o governo FHC, Lula e Dilma os quais tiveram uma politica de amparo social nitidamente marxista. A desconstrução do antigo modelo marxista para um modelo conservador no âmbito social não será fácil, talvez nem tranquilo, mas é necessário tendo em vista o desgaste politico e incapacidade de gerenciamento das politicas petistas ( esquerda).
A democracia não pode nunca ser prisioneira de nenhuma ideologia, e sim, deve ser algo a ser defendido por todos que desejam um governo do povo , para o povo e pelo povo e talvez seja este o maior ganho que o Brasil terá com a continua e democrática mudança de poder.