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Criança que levou bala perdida passa por cirurgia e está em estado grave, diz HR

Segundo nota divulgada, nesta quinta (19), Gustavo Daniel, de 5 anos, passou por procedimento médico. Família contesta a informação

Diaruio de Pernambico

Publicado: 19/06/2025 às 16:16

Criança que caiu de prédio está no HR/Foto: Arquivo/DP

Criança que caiu de prédio está no HR (Foto: Arquivo/DP)

Vítima de bala perdida quando estava no braço do pai, Gustavo Daniel Seara dos Santos, de 5 anos, passou por uma cirurgia e está em estado grave, segundo o Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife.


O crime aconteceu na noite de quarta (18), na Bomba do Hemetério, na Zona Norte da cidade.


A nota do HR foi enviada ao Diario no começo da tarde desta quinta (19),


Conforme o HR, a notícia também foi repassada ao pai da vítima, que está cadastrado como acompanhante titular.


Procurada, em seguida, pela reportagem, a família do menino contestou a informação de que ele passou por um procedimento cirúrgico.


Os parentes da criança disseram, ainda, que o menino esperava por uma avaliação médica.


Informações desencontradas


Conforme a irmã da vítima, Delvania Seara, a mãe e o pai do menino estão se revezando para acompanhar sua evolução do quadro de saúde dele.


Ela relatou que Gustavo Daniel, esteve agitado nesta manhã, ocasionando em novos sangramentos nos pulmões perfurados pela bala, que ainda segue alojada.


Por volta das 14h50, o HR informou que, devido à alteração emocional, a família deve não ter assimilado o comunicado da intervenção médica já realizada.


Ainda nesta quinta (19), a família deve ser liberada para visitação e receberá novamente a notícia da realização do procedimento cirúrgico e a evolução clínica da criança, disse o HR.

Entenda o caso


Gustavo foi atingido por uma bala perdida na noite da quarta, quando estava nos braços do pai, próximo a sua casa, na Bomba do Hemetério, na Zona Norte do Recife.
Nesta quinta-feira, a mãe do menino, Claudiane Seara, foi ao HR para acompanhar a situação dele.


Ainda muito abalada e apelando à população por doação de sangue para o seu filho, ela relembrou os momentos que antecederam os tiros.


"Eu ia com ele à padaria, mas o deixei em casa com o pai. Quando cheguei na padaria, escutei os disparos”, contou a mãe. “Ai, meu Deus, isso foi bala...".


No retorno para encontrar seu filho, um vizinho lhe contou que o menino tinha sido atingido de raspão no braço. A ligação do pai confirmou que o caso era mais grave e que a criança se encontrava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Brejo.


“Eu nunca esperava que acontecesse com o meu filho. Tinha muita gente, mas bateu somente nele. Podia ter batido em qualquer outra pessoa.”

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