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Advogado e designer são presos pela PF por tentativa de fraude de mais de R$ 500 mil 

Segundo a Polícia Federal, os dois foram até Caixa em Limoeiro, no Agreste, com documentos falsos, tentar sacar dinheiro de precatório, de forma ilegal

Diario de Pernambuco

Publicado: 12/06/2025 às 06:09

Agência da Caixa foi local da prisão /Divulgação

Agência da Caixa foi local da prisão (Divulgação)

Um designer de luz natural, que mora no Rio de Janeiro, e um advogado pernambucano foram presos em flagrante pela Polícia Federal (PF) em uma tentativa de fraude de mais de R$ 500 mil envolvendo precatórios.

Um precatório é uma requisição de pagamento emitida pelo Poder Judiciário, que determina que uma entidade pública, como um município ou estado, pague uma dívida reconhecida em uma ação judicial.

 Segundo a PF, a prisão aconteceu na terça (10)< em Limoeiro, no Agreste pernambucano.

De acordo com as investigações, o designer, de 51 anos, e o advogado, de 40 anos, foram até a agência da Caixa Econômica Federal em Limoeiro para tentar sacar R$ 583 mil.

Esse dinheiro tinha relação com um precatório trabalhista, concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF da 1).

Para isso, a dupla portava documentos falsos. Eram uma Carteira Nacional de Habilitação e uma Procuração Ideologicamente falsa de Cartório/AL.

Como foi

Ainda conforme a PF, as prisões aconteceram quando os dois se dirigiram ao caixa para realizar as transações.

Ficou comprovado que o verdadeiro beneficiário se encontrava em Matupá, em Mato Grosso do Sul.

A Polícia Federal disse que, por meio de uma videoconferência, o real beneficiário do precatório alegou que nunca tinha dado poderes a ninguém para pegar o dinheiro.

 A PF ressaltou, ainda, que os dois homens presos já haviam tentado levantar os valores para serem depositados na conta do advogado por duas vezes consecutivas.

Devido a uma questão burocrática e da documentação de baixa resolução, eles não conseguiram sacar os montantes pretendidos.

Nessa segunda empreitada, a meta seria sacar R$ 10 mil do valor em espécie e o restante do saldo a ser depositado em conta de titularidade do advogado.

A PF apreendeu com eles dois celulares e documentos utilizados na fraude (CNH, procuração).

O que aconteceu

 Os dois seguiram para a sede da Polícia Federal no Recife Antigo para adoção de providências. Acabaram sendo autuados por estelionato em detrimento de entidade de direito público e uso de documento falso.

As penas variam de 2 a 10 anos de reclusão.

Os presos já passaram por audiência e custódia e foram liberados devendo responder ao processo em liberdade.

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