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CASO KELY MORAES

Acusados em caso com personal trainer Kely Moraes negam discriminação

Marcos Aurélio Mendes Leite e Karolaine Klécia da Silva afirmam em vídeo enviado ao Diario de Pernambuco por meio do advogado responsável pelo caso que houve uma "má interpretação" do episódio

Diario de Pernambuco

Publicado: 29/05/2025 às 22:03

Os envolvidos no episódio que ganhou repercussão nas redes sociais, envolvendo a personal trainer Kely Moraes, negaram nesta quinta-feira (29) qualquer prática de discriminação ou preconceito durante o ocorrido em um estabelecimento comercial. Marcos Aurélio Mendes Leite e Karolaine Klécia da Silva afirmam em vídeo enviado ao Diario de Pernambuco por meio do advogado responsável pelo caso que houve uma “má interpretação” do episódio e que situação foi distorcida nas redes sociais.

“Lamentamos muito toda essa má interpretação do que ocorreu. Desde o início, minha única intenção foi transmitir uma informação interna do próprio estabelecimento”, declarou Karolaine. Ela destaca que o relato foi mal compreendido e acabou sendo “elevado para uma forma maldosa”, como se houvesse alguma atitude preconceituosa o que, segundo ela, não aconteceu.

Karolaine Klécia reforçou que não houve alteração de ânimos nem impedimento a nenhum direito básico, como foi alegado inicialmente. “Em nenhum momento nos alteramos. E até mesmo nos documentos, no boletim de ocorrência, não consta nenhuma denúncia de crime ou discriminação. O que foi registrado é que ela se sentiu constrangida ao ser comparada com uma pessoa trans, o que não foi nossa intenção”, disse.

De acordo com os depoimentos, o episódio teria se limitado a um mal-entendido. O casal afirma que não tem respondido publicamente com acusações, tampouco disseminado informações incorretas. “A gente não foi para as redes sociais bater de frente. Só estamos repetindo o mesmo posicionamento: queremos esclarecer o que realmente aconteceu, com base nos documentos”

Por meio de nota, a rede Selfit informou que expulsou o casal que xingou e impediu a personal Kely Moraes de entrar em um banheiro feminino e que toda a conduta se baseou nos princípios e valores da empresa, que reitera e repudia qualquer ato de preconceito ou violência.

A reportagem do Diario de Pernambuco procurou a Selfit para saber se existia de fato um banheiro "inclusivo", citado por Karolaine Klécia. A rede Selfit informou que na unidade em que aconteceu o ocorrido existe banheiro masculino, banheiro feminino e um banheiro de uso livre que pode ser utilizado por qualquer pessoa, inclusive com acessibilidade para PCDs.

A rede ainda afirmou que não existe nenhuma orientação interna da academia, a não ser seguir à risca a legislação vigente, reiterando que repudia qualquer ato de preconceito, segregação ou violência.

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