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Operação

Vodca falsa: 500 litros de bebidas são apreendidos em fábrica clandestina

Realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a Operação Pagode Russo aconteceu em Paulista, no Grande Recife

Diario de Pernambuco

Publicado: 27/05/2025 às 14:19

A operação resultou na apreensão de aproximadamente 500 litros de bebidas clandestinas/Divulgação

A operação resultou na apreensão de aproximadamente 500 litros de bebidas clandestinas (Divulgação)

Quinhentos litros de bebidas alcoólicas clandestinas foram apreendidos, em Paulista, no Grande Recife, em uma ação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo o ministério, a Operação “Pagode Russo” recolheu garrafas de vodca e aperitivos falsificados.

A ação teve atuação do Programa Vigifronteiras e do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes (SERFIC/DIPOV), em parceria com a Delegacia de Crimes contra o Consumidor (DECON), da Polícia Civil de Pernambuco.

O valor estimado dos itens apreendidos é de R$ 100 mil. A ação aconteceu no dia 22 de maio e foi divulgada nesta terça (27).

O objetivo da Operação Ronda Agro LXXXVIII foi coibir fraudes, proteger a saúde da população e garantir a integridade da cadeia produtiva de bebidas alcoólicas, em conformidade com a legislação sanitária e de defesa agropecuária vigente.

Como foi

Os fiscais e policiais identificaram um estabelecimento sem registro no ministério. Ou seja, a fábrica funcionava de forma clandestina.

A fábrica produzia bebidas alcoólicas de forma clandestina, utilizando embalagens de marcas conhecidas no mercado nacional.

"O objetivo da prática era induzir o consumidor ao erro quanto à origem e autenticidade do produto", disse o Mapa.

Foram encontrados aditivos como corantes, extratos e aromatizantes, utilizados para mascarar a origem e alterar as características sensoriais das bebidas.

Além disso, as condições higiênico-sanitárias do galpão eram consideradas inadequadas para a manipulação de alimentos;
Havia garrafas reutilizadas armazenadas no chão, em ambiente contaminado com fezes de pombos.

Também foram detectadas irregularidades na rotulagem dos produtos, com informações enganosas que não correspondiam à composição real das bebidas, violando normas de comercialização e segurança alimentar.

A operação apreendeu, ainda, utensílios e equipamentos usados na produção, como compressor, caixa d’água, esteiras, rótulos falsos e mais de 3.500 garrafas vazias.

Alerta

O ministério alertou que a "ausência de controle sobre a matéria-prima, a manipulação em ambiente insalubre e o uso de substâncias não autorizadas representam riscos à saúde pública, incluindo possibilidade de reações adversas, intoxicações e contaminações diversas".

Além disso, a rotulagem enganosa compromete o direito à informação do consumidor e configura concorrência desleal com produtores regulares, além de configurar delitos contra a propriedade intelectual.

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