Saúde

Estado cria modelo para atendimento a vítimas de violência sexual

A decisão partiu da necessidade de organizar e ampliar a rede, além de disseminar a informação sobre o atendimento nos casos de violência sexual em todas as unidades de saúde

Publicado em: 24/06/2024 11:33 | Atualizado em: 24/06/2024 11:49

Tabela mostra como deve ser feito o atendimento  (Imagem: SES-PE)
Tabela mostra como deve ser feito o atendimento (Imagem: SES-PE)
A Secretaria de Saúde (SES-PE) e Secretaria da Mulher elaboraram um modelo de acesso na saúde para as pessoas vítimas de violência sexual. 
 
A decisão partiu da necessidade de organizar e ampliar a rede, além de disseminar a informação sobre o atendimento nos casos de violência sexual em todas as unidades de saúde do Estado. 

A implantação desse modelo deve ser imediata para que todas as unidades estejam aptas a realizar o atendimento específico para a demanda. 
 
Esse modelo traz também  as informações sobre unidades de referência disponíveis na rede, assim como as delegacias - por município - para os casos da necessidade de comunicação externa à autoridade policial.

“Depende de cada um que faz parte do sistema de saúde do Estado realizar um atendimento atencioso, acolhedor e alerta aos sinais. São vidas salvas por cada um de nós”, destacou Cleonúsia Vasconcelos, gerente de Atenção à Saúde da Mulher da SES-PE.
 
A Secretaria da Mulher apresentou a rede de enfrentamento do Estado, que conta com programa de proteção específico para vítimas de violência, doméstica e familiar, sob risco de morte iminente em casas de abrigo. Essa proteção se estende aos seus filhos, quando menores de idade.

Também foi abordado o papel das unidades de saúde, para além da realização da notificação compulsória, que serve para fins epidemiológicos na construção das políticas públicas, informarem às pacientes a importância da realização da comunicação externa à autoridade policial para o enfrentamento e erradicação da cadeia de violência.

“Desde 2011, as notificações de violência doméstica e sexual tornaram-se compulsórias para todos os serviços públicos e privados dentro do território nacional”, ressaltou Mariana Barros, coordenadora de Vigilância em Acidentes e Violência da SES-PE.
 
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