PROTESTO

Com cardiopatia, garoto morre após passar mal em escola pública estadual; comunidade faz protesto

Caso aconteceu na sexta (7), no Bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes e nesta quarta (12) moradores pediram justiça

Publicado em: 12/06/2024 11:41 | Atualizado em: 12/06/2024 12:00

Nesta quarta (12), moradores da região, colegas e família do estudante, fizeram um protesto na frente da escola. 
 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Nesta quarta (12), moradores da região, colegas e família do estudante, fizeram um protesto na frente da escola. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Um adolescente com problemas cardíacos morreu após passar mal durante uma atividade física na Escola de Referência em Ensino Médio Poeta Mauro Mota, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. 
 
O caso de Gabriel Antônio Félix dos Santos, de 15 anos, aconteceu na sexta (7). Ele se sentiu mal durante a aula de educação física.
 
Nesta quarta (12), moradores da região, colegas e família do estudante, fizeram um protesto na frente da escola. 
 
Como foi

Segundo informações da família, o garoto estava jogando uma partida de futebol com colegas e desmaiou na quadra da instituição de ensino.

Os parentes alegaram que Gabriel não poderia participar das atividades físicas, pois era caridopata, e a escola sabia da condição de saúde do jovem.

A família também denuncia que o aluno teria sido negligenciado de socorro, uma vez que a escola não teria chamado ajuda para o adolescente.

Procurada pelo Diario de Pernambuco, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), se pronunciou por meio de nota.

“A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) informa que as providências cabíveis foram tomadas após o ocorrido com o estudante Gabriel Antônio Félix dos Santos na Erem Poeta Mauro Mota. A escola imediatamente acionou o Samu, assim como comunicou à família do aluno. Ele chegou a ser levado para a UPA de Engenho Velho acompanhado da assistente de gestão da unidade de ensino, mas, infelizmente, não resistiu. A pasta afirma que a família, no ato da matrícula de Gabriel, forneceu à Erem um exame de ecocardiografia que não havia qualquer contraindicação explícita para a realização de atividades físicas. Porém, a gestão da escola acatou o pedido da família para que o aluno não participasse das aulas de educação física. Por livre e espontânea vontade, Gabriel decidiu jogar futebol com os colegas de turma e passou mal. A pasta reforça que a gestão da Erem seguiu todas as orientações do serviço de urgência, não havendo qualquer negligência no atendimento ao estudante. A SEE lamenta o ocorrido e se coloca à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos.”, informou a SEE.

Também procurada pela equipe do Diario, a Polícia Civil ainda não se pronunciou até a última atualização desta matéria.
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