MEGAOPERAÇÃO

Megaoperação Pertinaz apreendeu dinheiro em espécie que soma R$ 41 mil; Drogas e armas também foram apreendidas em ação policial

O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (15), pela Polícia Federal (PF), um dia após a megaoperação ser deflagrada no Estado, com o objetivo de desarticular as três facções.

Publicado em: 15/05/2024 18:21 | Atualizado em: 15/05/2024 18:30

A quantia apreendida na megaoperação somou um total de R$ 41 mil  (Foto: Divulgação/PF)
A quantia apreendida na megaoperação somou um total de R$ 41 mil (Foto: Divulgação/PF)
 
A Megaoperação Pertinaz, deflagrada pelas forças de segurança integrada de Pernambuco, apreendeu R$ 41 mil em espécie, oriundos de três organizações criminosas especializadas no tráfico de drogas e armas, além de lavagem de dinheiro, na Zona Sul do Recife.

O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (15), pela Polícia Federal (PF), um dia após a megaoperação ser deflagrada no Estado, com o objetivo de desarticular as três facções.

Segundo a PF, mais de 3 quilos de entorpecentes do tipo maconha foram apreendidos, além de duas armas de fogo, 37 munições, quatro veículos de luxo e 20 aparelhos celulares. 

Além disso, dos 31 mandados de prisão expedidos, 24 deles foram cumpridos. E, dos 56 mandados de busca e apreensão,  47 foram cumpridos pelos agentes da Seção Pernambuco da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Pernambuco (FICCO). 

Sete pessoas que são alvo das investigações estão foragidas.

Ainda segundo a PF, nove pessoas foram presas em flagrantes durante o curso da megaoperação, sendo destas, duas por posse ilegal de arma e sete por tráficos de drogas. 

Sobre a megaoperação 

Os grupos criminosos tinham no comando pessoas que já estavam presas. Muitas ordens partiam de dentro de três presídios do Estado.
 
Segundo as investigadores, esses três grupos atuavam nas comunidades do Bode e do Pina, na Zona Sul, bem perto da sede  da PF. 
 
Ela é  composta pela Polícia Federal (PF), a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, através das Polícias Civil e Militar, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco, através da Polícia Penal, e a Polícia Rodoviária Federal.

De acordo com Márcio Tenório, delegado da Polícia Federal, as investigações da operação começaram há cerca de oito meses.

O monitoramento das atividades desses grupos já vinha sendo feito em 14 cidades de dois  estados do Nordeste: Pernambuco e Paraíba.

A articulação foi feita a partir de cooperação entre as entidades envolvidas, utilizando das melhores disposições de cada integrante.

Ao todo, 328 agentes participam da ação, entre todas as corporações. 

Dentro da operação,a Polícia Militar afirmou que disponibilizou 6 batalhões por meio de 10 equipes, Polícia Civil afirmou a disponibilização de um ponto base da corporação dando apoio à operação.

Resultados

No cumprimento desses mandados, 11 prisões ocorreram dentro de unidades prisionais, com envolvidos de alta hierarquia dentro do sistema de tráfico. 
 
As prisões ocorreram em presídios de Petrolina, no Sertão, Itaquitinga 1, na Zona da Mata, e no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), localizado em Abreu e Lima, no Grande Recife.
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