COMPRAS INTERNACIONAIS

Líder do governo diz que Lula orientou contra taxa em compras de até US$ 50

Uma união inédita entre o PT e o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve barrar o imposto. O dispositivo foi incluído no Projeto de Lei do Mover, que deve ser votado ainda nesta quarta-feira (22/5)

Publicado em: 22/05/2024 22:15 | Atualizado em: 22/05/2024 22:18

Em mensagem enviada a deputados em um grupo no whatsapp, Guimarães afirmou que a prioridade do governo no plenário de hoje é a votação e a aprovação do PL do Mover (Henrique Lessa/CB/D.A Press)
Em mensagem enviada a deputados em um grupo no whatsapp, Guimarães afirmou que a prioridade do governo no plenário de hoje é a votação e a aprovação do PL do Mover (Henrique Lessa/CB/D.A Press)

 

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o presidente Lula orientou contra a cobrança do Imposto de Importação em compras internacionais de até US$ 50. O dispositivo foi incluído no projeto que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que pode ser votado ainda nesta quarta-feira (22/5). 

 

Em mensagem enviada a deputados em um grupo no WhatsApp, Guimarães afirmou que a prioridade do governo no plenário é a votação e a aprovação do PL do Mover (PL 914/2024) e que Lula recomendou a base governista que vote contrariamente à taxação das compras internacionais. 

 

Mais cedo, em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo ainda não havia tomado posição sobre o tema. 

 

Uma união inédita entre o PT e o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve barrar o imposto. A oposição também considera a taxação das compras internacionais uma medida impopular.

 

Entidades ligadas ao comércio e à indústria têm pressionado o governo para taxar as compras on-line desde o ano passado. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a manutenção da isenção provoca perda de empregos e prejuízo à indústria nacional. As varejistas, por outro lado, alegam que uma tributação sobre as remessas internacionais tendem a prejudicar as classes C, D e E, que representam 90% dos compradores. 

 

 

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