Febre do Oropouche

Indentificados primeiros casos da Febre do Oropouche em Pernambuco

Vírus foi encontrado em exames de dois pacientes residentes de Rio Formoso

Publicado em: 22/05/2024 20:05 | Atualizado em: 22/05/2024 20:08

 (Divulgação/SES-PE)
Divulgação/SES-PE

 

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, nesta quarta-feira (22), que foram indentificados os primeiros casos de Febre Oropouche em Pernambuco.

 

O resultado foi apontado pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), que reforça o alerta para importância da vigilância epidemiológica nas ações de prevenção e conscientização da população, uma vez que a arbovirose é endêmica da Região Norte do País, não sendo comum a incidência da doença em outros territórios. 

 

O vírus oropouche isolado foi identificado nas amostras de exames realizados em dois pacientes, uma mulher de 45 anos e um homem de 35 anos, ambos residentes no município de Rio Formoso, Mata Sul de Pernambuco.

 

A doença é causada pelo vírus Oropouche, um arbovírus do gênero orthobunyavirus. Ela é transmitida aos humanos, principalmente, pelo mosquito do gênero culicoides, popularmente conhecido como muriçoca ou pernilongo. 

 

Os sintomas são semelhantes ao da dengue, como febre, cefaléia intensa, dor retro-orbitária e mialgias, comum às arboviroses, porém até hoje não existe registro de óbito causado pela doença. 

 

INVESTIGAÇÃO

 

Equipes da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estarão no município de Rio Formoso, nesta quinta-feira (23/05), para proceder com as investigações e construir medidas específicas de controle e risco dos mosquitos transmissores.

 

De acordo com o diretor de vigilância ambiental, Eduardo Bezerra, alguns hábitos podem ajudar a prevenir a exposição à Febre Oropouche e é importante que a população adote essas ações até que outras recomendações sejam passadas.

 

“Apesar do enfrentamento ser um pouco mais complexo que a dengue, por exemplo, medidas como evitar áreas onde há muitos mosquitos, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele, além de manter a casa e o entorno limpos, uma vez que a muriçoca tem preferência por águas mais sujas”, alertou Eduardo Bezerra. 

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