GUERRA

EUA, Israel e Reino Unido rejeitam mandado do TPI contra Netanyahu

Administração de Joe Biden classificou de escandaloso e ultrajante o mandado de captura emitido por um procurador do TPI contra líderes de Israel e do Hamas

Publicado em: 20/05/2024 18:00 | Atualizado em: 20/05/2024 21:09

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (Foto: AFP
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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (Foto: AFP )
O governo dos Estados Unidos emitiu um comunicado, no qual a administração do presidente Joe Biden classificou de escandaloso e ultrajante o mandado de captura emitido por um procurador do Tribunal Penal Internacional contra líderes de Israel e do Hamas.  "Permitam-me que seja claro: independentemente do que este procurador possa insinuar, não existe qualquer equivalência, nenhuma, entre Israel e o Hamas", afirma a Casa Branca, acrescentando ainda que Washington vai estar sempre ao lado de Israel contra as ameaças à sua segurança.
 
O secretário de estado norte-americano, Antony Blinken, também reiterou o comunicado de Biden e disse que os EUA rejeita o anúncio feito pelo TPI nesta segunda-feira. Blinken considerou a comparação feita pelo procurador entre Israel e Hamas como vergonhosa. “A decisão do TPI poderá pôr em causa os esforços para alcançar um acordo de cessar-fogo, a libertação de reféns e aumento da ajuda humanitária ajuda humanitária em Gaza”, apontou. 
 
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu afirmou que a decisão do procurador do TPI de emitir um mandado de detenção contra ele é absurda e que as intenções passam por perseguir Israel inteiro.  "Rejeito a nojenta comparação do procurador de Haia entre Israel democrático e os assassinos em série do Hamas. É uma audácia equiparar o Hamas, que matou, queimou, decapitou e violou os nossos irmãos e irmãs, com os soldados das IDF que lutam uma guerra justa", acusou Netanyahu.
 
O porta-voz do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, também criticou a decisão do TPI. "Os mandados de captura não são úteis e não vão ajudar a se alcançar uma pausa nos combates, na libertação de reféns ou na entrada de ajuda humanitária", pontuou.
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