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Como saber se a repetição é mania, TOC ou SOC

Diferença entre SOC e TOC está no grau de interferência que cada um deles tem na vida do indivíduo

Publicado em: 16/04/2024 10:33

 (Foto: Freepik)
Foto: Freepik
Às vezes a pessoa checa várias vezes se passou a chave na porta ou se desligou o gás e fica na dúvida se é mania ou TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo. Contudo, pode ser SOC, sintomas obsessivos compulsivos, o que quase todo mundo possui. 

A mania é um comportamento repetitivo, motivado por superstição ou crenças. Por exemplo, dormir numa certa posição ou usar uma determinada camisa para dar sorte num jogo. São hábitos que não interferem negativamente no cotidiano. O TOC é um distúrbio psiquiátrico e é incapacitante, cujos sintomas são as obsessões (pensamentos intrusivos não controláveis) e compulsões (comportamentos ou rituais realizados para aliviar os pensamentos obsessivos). 

A diferença entre SOC e TOC está no grau de interferência que cada um deles tem na vida do indivíduo. Se for algo intenso e desconfortável, ocupando grande parte do tempo da pessoa, é TOC. Explicando, enquanto uma pessoa com SOC, supostamente, gasta uns dez minutos para concluir seus rituais, quem tem TOC pode levar quinze horas, deixando o paciente refém das repetições. 

Até pouco tempo, o TOC era pouco estudado e apenas os casos mais graves eram reconhecidos. Hoje são admitidos vários níveis do transtorno e, corriqueiramente, bastou uma pessoa ser muito sistemática para ser taxada de possuir TOC. Contudo, a prevalência deste transtorno na população brasileira é de apenas 2%.  

O TOC tem início entre os 19 e 20 anos, mas também é possível que se manifeste por volta dos 14 anos. Cerca de 30% das pessoas diagnosticadas com essa condição já tiveram um transtorno de tique (movimentos involuntários, repetitivos e rápidos). A boa notícia é que os tratamentos costumam ser eficientes, podendo ser somente medicamentosos ou associados à terapia.

GOVERNO LANÇA PLANO PARA PROMOVER EMPREENDEDORISMO FEMININO

O governo federal lançou a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino – Estratégia Elas Empreendem, que é um plano de metas para promover o empreendedorismo feminino. Para elaborar a estratégia que viabilizará o programa, o texto prevê a criação do Comitê de Empreendedorismo Feminino, composto por representantes de nove ministérios, instituições financeiras, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e membros de organizações da sociedade civil.

Objetivos do plano:

  • Fomentar ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento de empreendimentos e empresas liderados por mulheres;
  • Promover a ampliação da renda, da produtividade e da sustentabilidade dos empreendimentos liderados por mulheres;
  • Facilitar o acesso das mulheres a políticas e serviços públicos de empreendedorismo;
  • Promover ambiente institucional e normativo favorável ao empreendedorismo feminino;
  • Incentivar a produção de dados e a disseminação de informações sobre o empreendedorismo feminino.

Serão priorizadas pela Estratégia Elas Empreendem mulheres inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Também estão previstos critérios relacionados à garantia da equidade étnico-racial.

O QUE AS CONSUMIDORAS BRASILEIRAS ESPERAM DAS MARCAS 

A Opinion Box, empresa de tecnologia referência em pesquisa de mercado e customer experience, elaborou o Relatório Mulheres Brasileiras, onde constatou que metade das mulheres entrevistadas, afirmaram que as marcas precisam parar de objetificar as mulheres nas campanhas publicitárias. Elas acreditam que as marcas precisam parar de reproduzir estereótipos sobre a imagem feminina, sempre associada à beleza, consumo e feminilidade. 

Assim, é necessário entender que as mulheres estão cansadas dos estereótipos. As marcas devem deixar de associar a mulher apenas a produtos de beleza, roupas e cuidados com a casa, pois a imagem de feminilidade, nas quais as marcas costumam se apoiar, ficou ultrapassada. 

Essa pesquisa foi realizada em fevereiro de 2023 com 2.126 pessoas pela internet, sendo 1.113 mulheres, respeitando os critérios de região, faixa etária e classe social. A margem de erro é de 2,2pp.

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