PALESTINA
ANP retoma processo para adesão plena na ONU
Embaixador palestino nas Nações Unidas pediu ao Conselho de Segurança que analise este mês o pedido de adesão apresentado em 2011
Por: Isabel Alvarez
Publicado em: 03/04/2024 12:22
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| Inclusão como um Estado-membro de pleno direito da ONU é uma das prioridades da Palestina (Foto: AFP) |
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) retomou oficialmente o procedimento para se tornar um Estado-membro de pleno direito da Organização das Nações Unidas (ONU).
Numa carta dirigida ao secretário-geral da ONU, António Guterres, o embaixador palestino nas Nações Unidas, Riyad Mansur, pediu ao Conselho de Segurança que analise também este mês o pedido de adesão apresentado em 2011.
Mansur disse que a ofensiva israelita torna a inclusão como um Estado-membro de pleno direito da ONU como uma das prioridades da Palestina.
"Foi à comunidade internacional que decidiu criar dois Estados na Palestina em 1947. É dever da comunidade internacional, juntamente com o povo palestino, completar este processo admitindo a Palestina como Estado membro. Estamos mobilizando o maior número possível de países para nos apoiar neste esforço e esperamos que o Conselho de Segurança atue em abril", declarou Mansur, se referindo a próxima reunião da ONU sobre a situação em Gaza, marcada para 18 de abril.
"A carta foi recebida e realizaremos consultas bilaterais para decidir o caminho a seguir", anunciou a presidência do Conselho de Segurança, exercida atualmente por Malta.
O pedido da ANP recebeu o apoio da Organização para a Cooperação Islâmica, que destacou que até a data, 140 Estados-membros já reconhecem o Estado da Palestina.
Na terça-feira, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que o seu país prevê reconhecer o Estado palestino até julho, antes de iniciar uma visita a três países do Médio Oriente Médio para discutir a situação em Gaza e o conflito entre Israel e o Hamas.
Na semana passada, Espanha, Malta, Eslovênia e Irlanda anunciaram estarem prontas para reconhecer o Estado da Palestina e insistiram num "cessar-fogo imediato".
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