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CPI ouvirá presidentes da Anvisa e Pfizer e ex-secretário de Comunicação

Publicado em: 10/05/2021 18:15 | Atualizado em: 10/05/2021 18:19

Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa (Foto: Pedro França/Agência Senado)
A partir desta terça-feira (11), começam os depoimentos da semana na Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, no Senado. A CPI ouvirá hoje o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. Na quarta-feira (12), é a vez do ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, Fábio Wajngarten. Já na quinta (13), falam a presidente da Pfizer no Brasil, Marta Díez, e o antecessor, Carlos Murillo.

O presidente da Anvisa irá falar sobre o processo de liberação das vacinas contra a Covid-19. A convocação dele é resultado de quatro requerimentos na CPI. Um deles é de autoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA). “O processo que levou à não liberação pela Anvisa da Sputnik V foi envolto em polêmicas e supostas pressões de ambos os lados. Tal processo merece ser apreciado por esta CPI e por isso é imperiosa a convocação”, argumenta. 

Já o vice-presidente da CPI, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), quer esclarecimentos sobre a demora na compra de imunizantes. “Só foi possível chegar a essa situação catastrófica por conta dos inúmeros e sucessivos erros e omissões do governo no enfrentamento da pandemia da covid-19 no Brasil”, afirma Randolfe.

Depoimento de Pazuello será semana que vem

O depoimento mais aguardado é o do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, no dia 19. Pazuello deveria ter sido ouvido na semana passada, mas a oitiva do ex-ministro foi adiada após ele alegar que dois assessores testaram positivo para o novo coronavírus. 

Chegou a se falar que Pazuello tentaria autorização para depor à distância, pela internet, mas a possibilidade foi rechaçada pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). “Se o ministro Pazuello está de quarentena, não tem problema em esperar 14 dias para ele vir aqui, mas será presencial. Sabe por quê? Não haverá subterfúgios na minha presidência. Nós vamos esperar. Eu só quero que seja comunicado pelo comando do Exército que o ministro Pazuello teve contato...", afirmou o senador.

A polêmica em torno do ex-ministro se acirrou após, mesmo devendo cumprir o isolamento, Pazuello receber a visita do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni (DEM) nas dependências do  Hotel de Trânsito de Oficiais em Brasília, onde Pazuello vive. O encontro não constava na agenda pública do ministro da Secretaria-Geral.  (Com informações da Agência Senado, Correio Braziliense e Estado de Minas)
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