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Eleição 2020

Movimentação em ponto de votação de Boa Viagem é tranquila

Publicado em: 29/11/2020 16:07

 (Fotos: Sandy James / Esp. DP FOTO)
Fotos: Sandy James / Esp. DP FOTO
Na tarde deste domingo (29), no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a movimentação no Colégio Santa Maria é fraca. Estão aptos para votar na instituição 9.554 mil eleitores, sendo o local de maior votação do município. O colégio, que faz parte da 1ª Zona Eleitoral, possui 24 seções, e todas estão em funcionamento normal até o momento. O trânsito está com fluxo normal. 

Há no local fiscalização e sinalização para as novas regras de conduta social impostas pela pandemia do novo coronavírus, como o uso obrigatório de máscara e distanciamento mínimo 1,5 m entre uma pessoa e outra, recomendado pelas autoridades de saúde.  

Quanto aos mesários, fiscais e agentes de segurança, todos estavam seguindo os protocolos, fazendo a utilização da máscara fácil e realizando a higienização das mãos dos eleitores com álcool em gel, antes de cada pessoa ter contato com a urna eletrônica.

A estudante universitária Cecília Dias, 20 anos, fala da importância do voto para as mulheres. "É importante como um dever do cidadão, e ainda mais importante para as mulheres que [o voto] foi uma conquista bem difícil e acho que a gente tem que honrar as nossas antepassadas, e fazer o nosso papel de escolher os representantes", afirma. Cecília estava acompanhada dos amigos. 

O médico oftalmologista aposentado Manoel Gonçalves, de 78 anos, que é cadeirante há 7 anos, espera que o candidato ou candidata eleito se preocupe com a acessibilidade. "É um direito cívico de votar. Não tive nenhum receio de sair para votar. Votei com a consciência, esperando quem ganhar faça uma boa gestão da prefeitura. A expectativa é que quem ganhe, trabalhe em prol do povo.  A acessibilidade é muito importante, pois deixa muito a desejar na cidade do Recife". 

O médico estava acompanhado do seu filho, o advogado Márcio Gonçalves, 43 anos, que reforçou a questão da mobilidade para cadeirantes. "Estava até falando agora, que a acessibilidade foi difícil. As calçadas tem muita improvisação, até aqui dentro do prédio, as rampas que se tem são muito inclinadas e dificulta bastante a cadeira de rodas".

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