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Entrevista

"Não temos nenhuma ilusão de vencer as eleições", diz Victor Assis

Publicado em: 21/10/2020 19:30 | Atualizado em: 21/10/2020 19:33

Victor Assis foi entrevistado pelo jornalista Rhaldney Santos.  (Foto: Youtube/Reprodução)
Victor Assis foi entrevistado pelo jornalista Rhaldney Santos. (Foto: Youtube/Reprodução)
O candidato a prefeito do Recife, Victor Assis (PCO) participou nesta quarta-feira (21) da sabatina realizada pelo jornalista Rhaldney Santos, no canal do YouTube do Diario de Pernambuco. Durante a conversa, Victor surpreendeu ao falar que não acredita que tenha chance de ser eleito. 
 
"Não temos nenhuma ilusão de vencer as eleições. Estamos aqui para convocar os trabalhadores pelo 'Fora, Bolsonaro', por eleições gerais e por Lula presidente. Muito mais do que apresentar uma proposta específica, nosso partido faz um chamado à luta. É uma luta política contra a direita, contra Bolsonaro e os governos estaduais e municipais que nao fazem nada pela população", declarou.
 
O candidato também argumentou que a pandemia do novo coronavírus causou problemas não apenas na saúde. "Temos pessoas subempregadas que estão na verdade desempregadas, e isso está relacionado com a própria pandemia, porque uma vez que voce tem uma crise sanitária você tem uma crise econômica", explica.
 
"Nossa principal reivindicação esta na diminuição da jornada de trabalho para 35 horas semamais, sem redução do salário. Somos a favor da estatização da saúde e do ensino em todos os níveis", afirmou. Victor também falou sobre a diferença do PCO para outros partidos da esquerda, como o PT. "O PT é um partido muito contraditório. Consideramos um partido de esquerda, mas a base da política é reformista, de praticar algumas reformas dentro do atual regime. Já nossa proposta é uma revolução social para estabelecer um novo tipo de regime, um regime socialista", diz.
 
Victor finalizou falando sobre a visão política do PCO. "Não estamos aqui para vender ilusões, que é o que a direita sempre faz. Não achamos que o papel de um partido da causa operária seja de fazer promessas. Vemos o aprofundamento de um golpe que foi dado em 2016. Nossa luta não é impossível, pelo contrário, é necessária". 
 
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