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População de Fernando de Noronha volta a cobrar reabertura para o turismo

Publicado em: 18/09/2020 10:56 | Atualizado em: 18/09/2020 11:08

 (Foto: Divulgação.)
Foto: Divulgação.
Moradores de Fernando de Noronha organizam um ato, na manhã desta sexta-feira (18), em frente ao Palácio São Miguel, pedindo a reabertura da ilha para o turismo. O Movimento Reabre Noronha justifica que o arquipélago segue com rígidas restrições, enquanto outras áreas do estado avançam na retomada das atividades econômicas.

A manifestação Reabre Noronha mobiliza parte da população noronhense que vive de turismo. “Estaremos lutando pelas nossas reivindicações. De forma pacífica, estamos mostrando nosso descontentamento, mas parece que o governo não entende que todo o Estado voltou a ter uma regularidade, menos em Fernando de Noronha, que continua parada. São 6 meses que mantemos nossas empresas e funcionários, algumas já não têm mais gordura ou crédito para pagarem suas contas”, pontuou o presidente da Associação das Locadoras e Locadores da Ilha de Fernando de Noronha, Nino Alexandre Lehnemann.

O Morador do arquipélago e trabalhador do turismo noronhense, Wendell Amaral, lamenta a atual situação de Fernando de Noronha. "Viemos fazer um apelo para liberarem a ilha. Já estamos há mais de 6 meses sem trabalhar. As contas já estão todas atrasadas e não tem mais o que fazer. Estamos necessitando muito do turismo em Fernando de Noronha”, enfatizou.

“Estou enfrentando as dificuldades de muitos por não está tendo assistência de cestas básicas e de outras coisas importantes. E tudo que tem sido divulgado, não chega a todos da população. A falta de dinheiro tem dificultado manter a minha família. Eu preciso que ilha reabra urgente para que possa manter a minha família”, desabafou Alyne Luna, também moradora do arquipélago.

A moradora Karla da Silva afirma que as promessas do governo não estão sendo compridas. “Há seis meses estou desempregada. Recebi seguro desemprego durante três meses seguidos e agora acabou. O que os governantes prometeram de cesta básica e nutricash foram só nos primeiros meses. A necessidade está grande. Tenho três filhos para criar e preciso que a ilha reabra. Caso contrário, preciso sair daqui para procurar alguma coisa lá fora”, destacou.

Um dos destinos mais procurados do Brasil segue com restrições, seguindo o protocolo de retomada das atividades turísticas e econômicas do estado. Desde a reabertura, apenas turistas que já contraíram e estão recuperados do novo coronavírus podem frequentar a ilha.
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