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Gilson Machado diz que pedido de gratuidade em ação contra vereadora do PT foi "equívoco da equipe jurídica"

Nota diz que Gilson Machado já pagou as custas processuais da ação

Por Jorge Cosme

O ex-ministro Gilson Machado após deixar o Cotel.

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado Guimarães Neto (PL) alegou por nota que pedido de gratuidade de justiça em processo contra a vereadora do Recife Kari Santos (PT) foi um "equívoco da equipe jurídica". Em uma ação em que pede indenização por danos morais, Gilson Machado solicitou gratuidade de Justiça por hipossuficiência, ou seja, falta de recursos financeiros, mesmo tendo declarado mais de R$ 3 milhões em bens em 2024.

Segundo a nota de Gilson Machado, o pedido de gratuidade foi um equívoco da equipe jurídica responsável, mas "prontamente identificado e corrigido pela equipe do ex-ministro".
"Assim que o erro foi percebido, as providências foram tomadas e o valor referente às custas foi integralmente quitado, conforme consta nos autos", diz a nota. O Diario de Pernambuco recebeu um comprovante de pagamento no valor de R$ 1 mil.

A nota conclui ressaltando que a ação judicial visa apenas resguardar a honra e a imagem do ex-ministro diante de "publicações ofensivas e infundadas, reafirmando nosso compromisso com o debate democrático feito de forma responsável e respeitosa".

O processo

Gilson Machado processou a vereadora do Recife Kari Santos e o Facebook para que uma postagem da parlamentar, de 13 de junho deste ano, seja removida. Segundo a defesa do sanfoneiro, o conteúdo "dissemina ataques de ódios" e "causou prejuízos irreparáveis à honra e imagem".

Na publicação, Kari Santos faz piada com a prisão do ex-ministro. "O sanfoneiro do diabo acabou de ser preso, em plena ‘sexta-feira 13’. Sanfoneiro do diabo não, é prisioneiro do diabo. Agora vai lá, Gilson Machado, me processa de novo", dispara. “Tem gente dizendo por aí que tu não vai ter São João, mas já tem a sanfona, e o xadrez já garantiu”, acrescenta.

A postagem fazia alusão à prisão de Gilson Machado, em 13 de junho, sob suspeita de tentar emitir um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-ministro chegou a ficar detido no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, sendo liberado por volta das 22h do mesmo dia.

Kari Santos já foi condenada em 2024 por chamar Gilson Machado de "sanfoneiro do diabo". "Ou seja, claramente podemos verificar que a demandada debocha da Justiça brasileira. Onde, mesmo condenada anterior pelo mesmo ato, novamente realiza a mesma ofensa e agora sendo bem pior, relacionando o demandante a prisioneiro em referência a prisão do mesmo realizada no dia 13 de junho de 2025", escreve a defesa dele no processo atual.

Além da remoção da publicação, a defesa pede indenização de R$ 50 mil por danos morais.

 

Leia a nota na íntegra

A assessoria do ex-ministro do Turismo e Cultura, Gilson Machado Guimarães Neto, esclarece que as custas processuais relativas à ação judicial movida contra a vereadora do Recife, Kari Santos (PT), já foram devidamente pagas.

O pedido de gratuidade de justiça foi incluído no processo por um equívoco da equipe jurídica responsável, mas prontamente identificado e corrigido pela equipe do ex-ministro. Assim que o erro foi percebido, as providências foram tomadas e o valor referente às custas foi integralmente quitado, conforme consta nos autos.

Reiteramos que a ação judicial visa apenas resguardar a honra e a imagem do senhor Gilson Machado Neto diante de publicações ofensivas e infundadas, reafirmando nosso compromisso com o debate democrático feito de forma responsável e respeitosa.