Babi Jaques e Lasserre, dupla nômade do Recife, sensualizam em single 'Nua'
Publicado: 01/11/2022 às 17:49

/Crédito: Divulgação/Quânticos Atos Criativos
A música Nua, lançada pelo duo nômade pernambucano Babi Jacques e Lassere na última sexta-feira (28), faz parte do disco 'Sóis', previsto para lançamento no verão de 2023. O single transmite a sensualidade feminina através das camadas vocais de Babi Jaques que se apresenta em tons sensuais e angelicais, o que nos leva a ter acesso a natureza do arquétipo de leão, signo no qual serviu de inspiração para a composição.
Outra característica marcante da música, é a presença de instrumentos percussivos que nos remete aos rituais e ritmos afro brasileiros, assim como dos povos originários, como o atabaque, tambor, sementes e maracas, presente em todo o trabalho do duo. A música também nos traz violão, ukulele, beats e algumas camadas através do sintetizador e órgão, além de texturas com ambiências sonoras, caracterizando a psicodelia que é um dos pilares de referência do projeto. Nua é a força e sensualidade feminina que envolve o sagrado feminino, é o simbolismo do signo de leão e tudo o que o representa, como o fogo, o coração, o amor, a criação, o prazer e o brilho do sol
Nua é o se despir de forma material de suas capas, para encontrar o brilho que acende você, assim como o sol que é o astro de maior força, que atravessa o seu coração e faz você realmente vibrar. Com sua força, ele brilha a si e ao outro, como diz Thiago Lasserre.
O clipe envolvente é um ritual que celebra os prazeres, a vida, o amor, onde o casal se conecta pelo fogo, que rege o signo de leão. É uma metáfora interligada com os tabus e a moral social que nos reprime e afasta de nossa essência. É uma referência ao brilho do sol que é fonte de vida e inspiração e ponto principal do sistema solar.
Babi Jaques e Lasserre é um duo nômade de Recife, que viaja em um motorhome, carregando uma carretinha que se transforma em palco e tem a sua estrutura de som e iluminação. Além de músicos, eles também são artistas visuais com experiência em videoclipes e documentários.
Em 2019 a dupla transformou sua van numa casa e sua carretinha de carga em seu palco hacker e estúdio itinerante para viajarem o Brasil desenvolvendo seu trabalho artístico musical e atualmente estão em temporada no sudeste, onde realizaram uma circulação pelo SESI SP e no Circo Voador, dividindo o palco Tom Zé e Perotá Chingó (ARG e URU).

