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BBB 20 chega ao fim nesta segunda (27) fazendo história. Confira o balanço

Publicado em: 27/04/2020 13:17 | Atualizado em: 27/04/2020 13:25

Finalistas se abraçam no gramado (Foto: Globo/Reprodução)
Finalistas se abraçam no gramado (Foto: Globo/Reprodução)
A 20ª edição do Big Brother Brasil chega ao fim nesta segunda-feira (27), tendo Thelma, Rafa e Manu como finalistas. Fizemos um balanço do programa que, antes mesmo da estreia, foi vendido pela TV Globo como "uma edição histórica". Após três meses de confinamento, histórias de vida, experiências, estratégias e objetivos de cada um dos brothers e sisters mostram que emissora acertou. Foram vinte participantes, 97 dias de confinamento, 17 paredões e uma votação recorde de 1,5 bilhão.

Elenco com famosos
O primeiro acerto do BBB20 foi exatamente o que recebeu muitas críticas inicialmente: a presença de metade do elenco formada por famosos e celebridades da web. Com nomes fortes, como da cantora e atriz Manu Gavassi, que se tornou na primeira finalista ao vencer a prova de imunidade na quinta-feira, o programa trouxe para a tela da tevê aberta o público dessas pessoas que se engajam na internet. Sem contar que o elenco trouxe para dentro da casa até tretas do lado de fora.

Bate e Volta
Para tornar a formação de paredão ainda mais tensa, o programa trouxe algumas inovações. A primeira delas foi a prova Bate e Volta, que tirava um participante do paredão. Em diversas oportunidades, brothers e sisters mais votados dentro da casa conseguiram se livrar, para a felicidade dos espectadores e para o terror dos confinados do BBB. Pyong, Prior e Flasylane são exemplos.

Guerra dos sexos e das comidas
A 20ª edição do BBB teve dois grandes confrontos. O primeiro, chamado guerra dos sexos ou ainda “teste de fidelidade”, movimentou boa parte do jogo e dividiu a casa. Tudo começou com a intenção de parte do time masculino de fazer algumas sisters caírem em contradição ao serem “conquistadas” amorosamente. A grande vítima era Mari, que tinha um namorado do lado de fora, o ex-BBB Jonas. Depois o segundo grande embate se desdobrou em vários: a guerra das bolachas, a guerra do feijão, zero estalescas… Neste ano, o cardápio restrito da xepa gerou diversos conflitos inimagináveis, que renderam inimizades e até eliminações.

Personagens de polarização
Com um elenco bastante entregue, o BBB conseguiu criar bons embates e bastante polarizados. O que mais agitou o programa foi entre Pyong e Prior, que eram jogadores assumidos e se bicaram boa parte do programa. Também houve o atrito entre Bianca e Rafa, surgido antes mesmo do reality show e que teve novo capítulos no confinamento. Sem falar, em Thelma e Flay na reta final.

Casa de vidro
A dinâmica com quatro participantes disputando duas vagas dentro da casa ganhou força por causa da guerra do sexos. Apenas parte dos participantes sabia a verdade da confusão, mas uma eliminação surpreendente fez todo mundo achar que a história podia estar errada. Com o elenco da Casa de vidro em um shopping, o público passou a se comunicar com eles por meio de cartazes, levando informações, que, depois, foram levadas para dentro da casa e definiram alianças e até o rumo do jogo durante um período.

Quarto branco
O temido Quarto branco de outras edições voltou. Porém, diferente. Bem menos tenso. A dinâmica durou menos do que a produção imaginava, mas mexeu com o rumo do jogo, criando, pelo menos durante uma semana, uma aliança entre antigos inimigos: Prior, Gizelly e Manu. A dinâmica também foi o despertar de Manu no jogo. Foi só a partir do Quarto branco que a finalista decidiu sair do retiro e entrar de vez no jogo.

Contragolpe
Com as eliminações quase que seguidas dos envolvidos na guerra dos sexos, sobrou na casa um grupo hegemônico e grande, o que tornaria os paredões da casa óbvio. Em busca de mudar a dinâmica, a produção apresentou o contragolpe, funcionalidade que surgia aleatoriamente nas semanas para que um emparedado pudesse colocar outra pessoa no paredão. Prior foi um dos mais beneficiados com a artimanha.

CAT com Rafael Portugal
A produção do BBB sempre teve dificuldade em acertar a parte humorística da atração. Mas, neste ano, tudo culminou de forma positiva. O CAT (Central de Atendimento ao Telespectador) foi uma grata surpresa, graças ao humorista Rafael Portugal, que usou o enredo do reality de forma engraçada e com boas sacadas.

Recorde nos paredões
Depois de edições mais apáticas, o BBB voltou ao protagonismo. A audiência do programa cresceu em audiência atingindo 165 milhões de pessoas alcançadas no três meses. Nos paredões, a temporada registrou recordes. O maior número ficou com o paredão entre Manu, Prior e Mari, atingindo 1,5 bilhão de votos, o maior índice da história da franquia no mundo.
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