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Bom Sucesso: Nova novela da Globo aborda a efemeridade da vida

Publicado em: 29/07/2019 11:02 | Atualizado em: 29/07/2019 11:55

Os protagonistas da novela são Alberto, Marcos, Paloma e Ramon. Foto: João Cotta/Globo
Na luta pelo protagonismo da própria vida, Paloma, interpretada por Grazi Massafera, enfrenta um cotidiano maçante: trabalha fora, cuida da casa e cria os filhos sozinha. Essa questão da jornada dupla e das inúmeras responsabilidades passa pela vida de muitas mulheres e acaba sendo empecilho para suas conquistas pessoais. Essa é uma das questões que Bom sucesso, traz à tona em seu enredo. Escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, com direção artística de Luiz Henrique Rios, a nova novela das sete da Globo estreia essa segunda-feira (29). 
 
Após um exame, Paloma descobre uma fatalidade: ela tem apenas seis meses de vida. A revelação desperta na personagem um ímpeto de realizar seus sonhos. “A novela fala sobre a importância de viver com a consciência de que nossos dias são finitos e únicos. É sobre saber valorizar, de forma intensa, as pequenas coisas do cotidiano, como um abraço em alguém da família, um encontro fortuito com um amigo, um pôr do sol...”, define Rosane Svartman. O elenco conta com nomes como Rômulo Estrela, David Junior, Antônio Fag undes, Ingrid Guimarães, Fabiula Nascimento, Armando Babaioff e Sheron Menezzes. Outra personagem importante para a trama é a Beata Glória, interpretada pela atriz pernambucana Lana Guelero. Ela iniciou sua carreira no teatro, ainda no Recife, aos 18 anos. Depois disso, foi para São Paulo em busca de oportunidades de trabalhar com a teledramaturgia. 
 
A atriz já participou de cerca de 20 produções da Rede Globo. Em entrevista ao Viver, ela conta que sua trajetória até a emissora foi marcada por muito trabalho: “Não tive indicação, não tive carta de referência, vim com um sonho. Encontrei pessoas generosas que me deram oportunidade.” A artista também comenta que, na fase de produção, passou por um estudo até chegar a personagem, mantendo contato e investigando o cotidiano de uma beata da Igreja da Penha, no Rio de Janeiro. “Glória é uma religiosa. Arruma confusões para defender o filho, pega no pé da Paloma. Mas ela é do bem e acredita no que defende. Quando acha que tem algo de errado, ela vai lá e ajeita, julga o povo e depois pede perdão”, conta, aos risos. 

A novela possui dois núcleos principais, dois universos com suas distinções. Um é a área burguesa da zona sul carioca, o outro é o contraponto da periferia da zona norte da Cidade Maravilhosa. Além das gravações no Rio de Janeiro, a produção viajou a Chicago e Búzios. Na cidade norte-americana, a equipe passou uma semana gravando em locações que remetem ao universo do basquete, como a United Center, que é a casa do time da NBA Chicago Bulls, a quadra de rua Margaret Hie DingLin Park e às margens do Rio Chicago. O jogador Além disso, também filmou em cartões postais como os parques públicos Millennium Park e Grant Park. O jogador brasileiro Cristiano Felício, do Chicago Bulls, faz uma elogiada participação na trama.
 
FAGUNDES
 
O ator Antonio Fagundes, 70, celebra em 2019 a marca de 50 anos de carreira na TV. E mesmo com a longa trajetória, o público verá o ator diante de um desafio diferente de tudo que ele já fez: em Bom sucesso, ele dará vida a Alberto, o dono de uma editora de livros que, devido a uma doença terminal, tem apenas seis meses de vida e passa os dias resmungando sobre uma cadeira de rodas. Na trama, o exame de Alberto é trocado com o de outra pessoa, o da costureira e passista de escola de samba Paloma. Assim, enquanto ele ainda acha que está bem, é Paloma quem pensa estar com os dias contados. Mas a confusão logo de desfaz, e Alberto precisa encarar sua nova realidade.
 
Para construir o personagem, Fagundes conta que não entrou em contato com pacientes doentes porque “a morte faz parte da vida”. “Você não precisa se preparar para algo que tem de estar preparado a vida toda”, define Fagundes. Apesar de a trama ter esse núcleo que discute a morte, o ator afirma que a novela tem muito humor - afinal, as histórias exibidas às 19h precisam ser sempre leves. Trata- -se apenas, diz ele, de uma maneira diferente de olhar para o futuro e reconhecer e valorizar a vida. “A história vai mexer muito com as pessoas. Está sendo bem escrita, conta com um humor extraordinário, tem romance, ação, vai ser gostosa de ver e ainda vai tratar de um assunto importante na vida de todos.”



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