Música

Ícone do batidão romântico, Aldair Playboy aposta em EP mais animado, incluindo parceria de MC WM

Publicado em: 08/05/2019 14:12 | Atualizado em: 17/07/2020 23:31

Jovem de 22 anos é um fenômeno nas plataformas digitais (Foto: Aldair Playboy/Divulgação)
Jovem de 22 anos é um fenômeno nas plataformas digitais (Foto: Aldair Playboy/Divulgação)


Amor falso, sucesso que transformou a vida do paraibano Aldair Playboy, completou um ano em março deste ano. Durante o período, o cantor de 22 anos entrou para o time da produtora Luan Promoções (a mesma de Wesley Safadão), assinou contrato com a gravadora Universal Music e tem realizado shows por todo o país. Mesmo com mais de 1,5 milhões ouvintes mensais no Spotify, ele nunca chegou lançar um álbum. Sua estratégia é seguir as novas "tendências" das plataformas digitais, divulgando EPs esporádicos para renovar o repertório dos shows.

O mais recente lançamento, intitulado Baile do Playboy, foi lançado no final de abril. São quatro faixas que dão continuidade ao "batidão romântico", ritmo natural de João Pessoa e consagrado pelo artista. Desta vez, ele também procuran flertar mais com gêneros similares, como o forró estilizado e a “bregadeira” - um ritmo parecido bem parecido com o brega-funk, mas que flerta muito com o pagode baiano. É esse teor mais dançante e animado justifica o uso do termo “baile” no EP.

"Gosto muito de apostar em todos os ritmos. Comecei cantando o transareggae, depois apostei no batidão romântico e agora estamos indo para esse lado da bregadeira. Graças a Deus tenho tido um resultado muito bom”, diz Aldair, em entrevista ao Viver. Uma das apostas desse novo repertório é Combate, uma parceria com o funkeiro paulista MC WM. Minha amante, por sua vez, deve conquistar o público do sertanejo e do forró - Amor falso, por exemplo, foi um sucesso nos repertórios de forró no São João pernambucano. “Muita coisa mudou de um ano pra cá. Pessoalmente eu evolui bastante, minha banda cresceu, minha equipe cresceu, tudo aquilo que passou valeu a pena”.


Morando em Fortaleza (CE) há sete meses, Aldair tem uma rotina de shows por capitais do Nordeste e alguns outros em São Paulo. "Sempre que posso volto para João Pessoa e passo alguns dias, até mesmo quando realizo shows”, diz o cantor, que viu a cena do batidão crescer na capital paraibana após o sucesso de Amor falso. Também houve algumas apropriações por nomes nacionais: Pabllo Vittar (Disk me) e Whadi Gama (Piscininha amor). O gênero também teve ápice no Recife durante 2018, quando vários MCs do brega-funk passaram a apostar nesse apelo romântico. A tendência chegou ao fim com a ascensão do passinho dos malokas.

Mesmo com toda essa adesão, Aldair Playboy foi o único paraibano que se "nacionalizou" com o ritmo. Um misto de trabalho e sorte, como ele diz: “Eu nunca parei, sempre corri atrás e foquei nesse ritmo. Muitas pessoas falavam dizendo que ia crescer, outros não acreditavam. Mas estamos aí, focando em muito trabalho".

Ouça outras músicas do EP Baile do Playboy.





Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL