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Nostalgia

Jenifer não é a única! Relembre as músicas que eternizaram os nomes de muita gente

Publicado em: 12/01/2019 01:43 | Atualizado em: 12/01/2019 02:34

A música é uma grande aposta do cantor para hit do verão. Foto: Divulgação

A música Jenifer, do cantor pernambucano Gabriel Diniz é uma das grandes apostas do verão deste ano. Ela foi lançada em setembro de 2018, mas estourou mesmo no início deste mês. Até o fechamento desta matéria o vídeoclipe já ultrapassa o número de 78 milhões de visualizações. Mas se engana quem acha que a moda de colocar nomes em música surgiu agora. O Diario preparou uma lista relembrar algumas canções lançadas em outras épocas que bombaram nos ouvidos da galera e estressaram muita gente. Vamos à lista? 


1. O nome dela é Jéssica! 

A primeira tem uma proposta similar a da canção do Gabriel. Ela se chama Jéssica, e estourou na voz do cantor Silvio Mariano dos Santos, o Biro do Cavaco. A canção foi gravada no ano de 1984 e ao contrário do que muitas pessoas pensavam, que a tal Jéssica seria a filha do artista ou esposa, na verdade era a irmã de um amigo compositor.

Cantor Biro do Cavaco. Foto: Marcos Santos/USP Imagens


Ele resolveu fazer essa homenagem ao amigo que escreveu a canção no leito do hospital. Uma das estrofes dizia O nome dela é Jéssica, eu já falei para vocês. É a coisa mais linda que Deus pôde trazerconfira: 
 

2. Renata, ingrata! 

A segunda é mais recente e você deve lembrar. Ela dizia Renata ingrata! Trocou o meu amor por uma ilusão. Renata ingrata! Quem planta sacanagem colhe solidão! Lançada em 2004 pelo pelo cantor Latino, a canção deu muita dor de cabeça às Renatas do Brasil inteiro.

Cantor Latino é conhecido por desbancar vários hits. Foto: Divulgação


A música esteve no topo das paradas de sucesso e tocou muito nas rádios. Há quem defenda que até hoje não pode faltar na playlist do rolê em família. Muita gente chegou a dizer que a letra foi escrita pelo cantor para a ex-mulher e também cantora Kelly Key. Será?  



3. Ô Milla! 

A terceira música da lista é Milla, lançada em 1996 pelo cantor baiano Netinho. Ela foi escrita pelo compositor Manno Góes e dizia Ô Milla, mil e uma noites de amor com você. Na praia, num barco Num farol apagado, Num moinho abandonado Em Mar Grande, alto astral. Essa música foi o hit do verão de 1997 e marcou a história de amor de muitos micareteiros dos carnavais da época.

Cantor baiano Netinho. Foto: Divulgação


Em entrevista ao programa Fantástico (Rede Globo) quase duas décadas depois, o compositor disse que a música foi feita em homenagem a um amor de verão que existiu realmente. “Milla, hoje, é uma mulher que está super bem casada, feliz, com os filhos dela. Eu também estou super feliz, casado, com meus filhos. E tomara que essa música ainda embale muitos amores”, disse. 
 
 

4. Ô Ana Júlia! 

A quarta canção da nossa lista começa assim: Quem te ver passar assim por mim não sabe o que é sofrer. Depois dessa estrofe, poucos sabem cantar, mas quando chegar o tão esperado momento do Eu me afogo em sooooooooolidão! Ô Ana Júliaaaaaaaa! Ô Ana Júliaaaaaaaaa!. A música é da Banda Los Hermanos e foi lançada no ano de 1999. Ela não só tocou as Anas Júlias, mas também aos músicos da banda. A grande população passou a conhecer mais o grupo somente após o hit estourar nas rádios.

Grupo Los Hermanos. Foto: Divulgação


Até aí tudo bem, mas depois tiveram outros sucessos da banda e quando rolava entrevista, os repórteres sempre tocavam na tecla do single. Isso fez até os próprios artistas darem algumas declarações desconfortáveis. Em 2006, por exemplo, em uma coletiva de imprensa, um repórter perguntou ao cantor Marcelo Camelo como era ser “sempre” lembrado por Ana Júlia?”. O artista logo respondeu “Não, não é sempre que somos lembrados por Ana Júlia. Hoje mesmo não vamos tocar ela”. Polêmicas à parte, convenhamos que a música coloca todo mundo para pular nas festas.    


5. Samba Juliana! 

A quinta canção é do grupo Raça Pura e pede para uma tal de Juliana sambar: A Juliana não quer sambar. Samba Juliana! Samba Juliana!”. Gente, essa música foi mais mastigada que chiclete no final da década de 90.

Encarte do CD da Banda Raça Pura. Foto: Reprodução/Internet


Se alguma menina dissesse que se chamava Juliana, começava a zoeira “Samba Juliana, Samba Juliana”. Nos finais de semana, ela competia com os sucessos do É o tchan nos churrascos da família. Escute: 


6. Eu sou Sthefany! 

A sexta da lista é do estado do Piauí e foi lançada em 2009. Ela foi considerada uma grande estratégia de marketing mesmo sem ser pensada para isso, pois ajudou a vender muitos carros da empresa alemã Volkswagen.

Hoje Stephany segue em carreira gospel. Foto: Divulgação


Com uma versão brega da música A Trousand Miles da Vanessa Carlton, a cantora Sthefany Absoluta estourou no Youtube com o hit “Eu sou Sthefany”. Na época o vídeo bateu record de visualizações. A cantora, que hoje está no seguimento gospel, chegou a ir até ao programa “Caldeirão do Huck” e ganhou um carro novo da marca. Assista: 


7. Dona Maria Deixa eu namorar a sua filha!

A sétima da lista é uma súplica para namorar a filha de uma tal de Dona Maria e diz assim Dona Maria, deixa eu namorar a sua filha! Lançada no ano de 2017 pelo cantor e também compositor Thiago Brava, bombou nas redes sociais. Hoje já alcança mais de 340 milhões de visualizações no Youtube. A música ganhou várias versões em funk, brega e até samba. Confira: 


8. Eduardo e Mônica

A oitava música fala de um casal com idades e gostos diferentes que se apaixona e vive uma linda história de amor. Composta em 1986 pelo saudoso ex-vocalista da Banda Legião Urbana, Renato Russo (1960-1996), a canção esteve no álbum Dois da banda e foi um sucesso para a geração daquela época.

O cantor Renato Russo foi vocalista da Banda Legião Urbana. Foto: Renato Russo/Divulgação


A música repete várias vezes os nomes Eduardo e Mônica para ilustrar o romance dos dois. Uma das estrofes dizia: Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer e conversaram muito mesmo para tentar se conhecer. Assista: 


9. Dani, só penso nela, quem é ela e o nome dela? 

A nona música da lista se chama “Dani” e foi lançada em 2003 pela banda Biquini Cavadão.  Uma das estrofes fala “Dani, só penso nela, quem é ela e o nome dela?”. A canção foi escrita pelos músicos em homenagem a funcionária de um bar no Jardim Botânico de São Paulo, que celebrava mais um aniversário. A letra utiliza o nome Dani para simbolizar o desapego de tudo e a liberdade. Ela foi até tema do quadro Caminhos de Aventura, do Esporte Espetacular (Rede Globo).  
 
 

10. Eu nasci assim, Gabriela! 

A décima música da lista já foi tema de novela e fala Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim… Gabriela!. Modinha para Gabriela foi composta em 1975 pelo saudoso Dorival Caymmi.

Foto: Bob Wolfenson/Divulgação


Ela foi eternizada na voz da cantora Gal Costa e fez parte da trilha principal da novela de mesmo nome escrita por Walter George Durst e exibida em duas versões na Rede Globo. 


11. Carolina! 

A próxima canção se chama Carolina e foi lançada em 2002 pelo cantor Seu Jorge. A música com energia praieira tocou bastante nas rádios e levou o nome para os quatro cantos do mundo. Há quem diga que ela foi escrita como um gesto de carinho pela amiga, também cantora Ana Carolina. 


12. Paulinha, me diz o que eu faço! 

A penúltima canção da nossa lista se chama Paulinha e foi lançada em 2008 pela banda Calcinha Preta. Ela é uma paródia da canção Without You, da cantora Mariah Carey e foi composta pelo cantor Gilton como um gesto de amor e carinho pela cantora Paulinha Abelha.

Certeza que esse forró marcou a história de muita gente. Principalmente aqueles que não perdiam uma festa junina. A letra dizia Paulinha! Me diz o que é que eu faço! Paulinha! Te amo amor! Me diz o que é que eu faço! Paulinha! Por quê se casou?. Confira: 


13. Ô Kelly! Ô Kelly! 

Ô Kelly, ô, ô, ô Kelly! Você é pra mim, um pedaço de mim, diz o refrão da música que projetou a banda pernambucana Labaredas. Lançada em 1992 pelo grupo, a canção toca até hoje nos bares das periferias da Região Metropolitana do Recife. É a cara do domingo e da cachaça. A canção foi escrita pelo paraense Juca Medalha, e é uma homenagem à filha do compositor. 
 
 

E aí, gostou da nossa lista? Bem diversificada né? Você com certeza deve lembrar de outras canções que eternizaram nomes de muita gente, mas agora é a vez da Jenifer curtir o momento de celebridade na música que já é considerada o hit do verão.  

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