CRÍTICA

Sex and the city completou 20 anos de quebra de tabus na TV

Publicado em: 09/06/2018 15:00

 (HBO/Divulgação)
HBO/Divulgação
No dia 8 de junho de 1998, estreava uma produção da HBO que faria uma legião de fãs se apaixonarem pelo mundo das séries. Vinte anos depois de ser lançada, Sex and the city ainda é a queridinha de muitos que acompanham as histórias das amigas Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Samantha Jones (Kim Cattrall), Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon). Vencedora de sete Emmys, o programa gerou dois filmes sucessos de bilheteria e uma série derivada. 

Mulheres de 30 anos que se identificaram com o enredo hoje estão na casa dos 50 e continuam apaixonadas pela criação de Darren Star (também de Barrados no Baile e Melrose Place) baseada no livro homônimo escrito pela jornalista Candace Bushnell. Telespectadoras que estavam com 40 anos quando a série estreou hoje são idosas e jovens de 20 anos que começaram a assistir aos episódios depois que a série havia acabado conseguem se identificar com as personagens. Esse é o grande trunfo de Sex and the city duas décadas depois de ser lançada: consegue unir gerações de mulheres de todas as partes do mundo e de várias gerações. 

As seis temporadas lançadas foram suficientes para criar um exército de fãs da série, exibida entre 1998 e 2004. Prova disso é o movimento em frente à casa, na Perry Street, em Nova York, onde as gravações externas eram realizadas. Até hoje, pessoas de todo o mundo se aglomeram na escadaria para conseguir uma foto do local onde Mr. Big (Chris Noth) chegava de limusine. 
  
Os motivos para a obra se tornar icônica são muitas. O primeiro deles é o pioneirismo na televisão ao acompanhar as experiências sexuais e relacionamentos do quarteto de amigas. A história tem como fio condutor as colunas autobiográficas escritas pela protagonista Carrie Bradshaw para o The New York Observer, mas mostrava ainda personagens como a empoderada Samantha, que fazia sexo por prazer e sem a romantização do ato em uma época em que palavras como “empoderamento” e “sororidade” não eram tão usadas. Há duas décadas, Sex and the city já ignorava os tabus que rondam o prazer feminino. 
  
POLÊMICA

Em fevereiro deste ano, os rumores sobre uma possível inimizade entre Parker e Cattrall foi confirmada pela intérprete de Samantha Jones. Depois de afirmar que Sarah Jessica Parker não era sua amiga - e receber resposta da protagonista da série em rede nacional americana -, ela deixou claro que o relacionamento entre as ex-colegas de elenco não é dos melhores. A morte inesperada do irmão de Cattrall, que recebeu condolências de Parker nas redes sociais, gerou uma postagem no Instagram, em que a atriz recusou as mensagens.
 
“Minha mãe me perguntou hoje ‘quando que Sarah Jessica Parker, aquela hipócrita, vai te deixar em paz?’ Suas constante tentativas de se conectar são uma lembrança dolorosa de como você era e é cruel. Permita-me deixar isso bem claro. (se é que não deixei ainda). Você não é minha família. Você não é minha amiga. Então estou escrevendo para dizer pela última vez que pare de explorar nossa tragédia para recuperar sua reputação de ‘boa garota’”, escreveu Kim.
 
A postagem enterrou de vez os comentários sobre a possibilidade de um terceiro filme da franquia Sex and the city. O primeiro filmecom a continuação da história do quarteto foi lançado em 2008 e o segundo em 2010. 
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