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Festival da seresta no Recife terá homenagem aos cinco anos sem Reginaldo Rossi

A programação gratuita contará com artistas que são referências no estilo, com destaque para Joanna, Márcio Greyck, Agnaldo Timóteo, Gilliard, Adilson Ramos e Leonardo Sullivan

Publicado em: 09/05/2018 10:31

Agnaldo Timóteo encerra a noite desta quarta-feira. Foto: Agnaldo Timóteo/Divulgação

Atemporal, a música romântica consegue atravessar praticamente todos os ritmos musicais. No Brasil, séculos antes do sertanejo de “sofrência” se tornar moda, o ato de cantigar sentimentalismo já havia sido consagrado pela seresta. Inspirado nas serenatas europeias, um dos mais tradicionais gêneros brasileiros será celebrado em Pernambuco com o 24º Festival Nacional da Seresta, realizado desta quarta-feira (9) a sábado na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, sempre a partir das 20h. 

A programação gratuita contará com artistas que são referências no estilo, com destaque para Joanna, Márcio Greyck, Agnaldo Timóteo, Gilliard, Adilson Ramos e Leonardo Sullivan. Na primeira noite do evento, os pernambucanos da banda The Rossi farão uma homenagem pelos cinco anos sem o Rei do brega, um dos responsáveis por fazer com que música pernambucana fosse constante nas rodas de seresteiros em todo o país. "Vamos buscar os melhores sucessos dele, desde o início de carreira, principalmente aqueles que as pessoas não estão mais acostumadas a ouvir”, adianta Ledo Silva, vocalista do grupo.

O artista ainda ressalta a importância que Reginaldo Rossi teve para a música romântica. “Ele sempre batalhou para que o brega não fosse dimensionado como chulo, e sim como romântico, da mesma forma que a seresta sempre foi. A seresta é, na verdade, um brega antigo. As pessoas ficavam apaixonadas na janela, enquanto rapazes cantavam nas ruas”, pontua Silva.

Entre os artistas nacionais estão Joanna e Márcio Greyck, que retornam ao festival após alguns anos fora da programação. Considerada a “Roberto Carlos de saia”, a cantora finaliza a noite do Romantismo com sucessos dos anos 1970, como Amanhã talvez, Recado, Teu caso sou eu e Amor bandido. Vindo da época da Jovem Guarda, Greyck encerra o festival no sábado - véspera do Dia das Mães. Seu repertório terá canções como Minha menina, uma versão de Eleonor Rigby, dos Beatles.

Além dos shows, haverá um estande para venda do livro O que eu disse e o que me disseram, do radialista Geraldo Freire, um dos idealizadores do festival.

Programação

Quarta-feira (9)
NOITE DOS ANOS DOURADOS
20h – Esquenta Seresta (voz & violão)
20h30 – Orquestra Viena
21h30 – The Rossi
23h – Agnaldo Timóteo

Quinta-feira (10)
NOITE DO ROMANTISMO
20h – Esquenta Seresta (voz&violão)
20h30 – Hozana canta Alcione
21h30 – Cassino Tropical
23h – Joanna

Sexta-feira (11)
NOITE DO BOLERO
20h – Maria Dapaz
21h – Faringes da Paixão
22h30 – Gilliard
23h50 – Adilson Ramos

Sábado (12)
NOITE DAS MÃES
20h – Edilza Aires canta Dalva e Angela
21h – Som da Terra é Lulu Santos
22h – Leonardo Sullivan
23h50 – Márcio Greyck
 
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