Televisão

'Estou feliz de manter o sotaque', diz Pally Siqueira sobre pernambucana em Malhação

Nascida em Arcoverde, atriz interpreta uma personagem que se muda do Sertão para o Rio de Janeiro na nova temporada

Publicado em: 07/03/2018 15:34 | Atualizado em: 07/03/2018 15:34

Pally Siqueira interpreta a pernambucana Amanda. Foto: Globo/Divulgação
Aos 24 anos, a pernambucana Pally Siqueira se prepara para estrear o segundo trabalho na televisão. Ela integra o elenco da nova fase de Malhação (Vidas brasileiras), cuja estreia ocorrerá nesta quarta-feira (7) na Globo. Nascida em Arcoverde, ela cursava psicologia quando foi aprovada para o cast de Big jato, de Claudio Assis, e deu início à carreira como intérprete. A estreia na televisão foi na novela Totalmente demais (2016). Antes disso, em 2015, assinou desenhos ilustrados do personagem Caíque (Sérgio Guizé) em Alto astral (2014). "A pintura é hobby, minha casa, minha terapia. Ser atriz me tira da zona de conforto, me deixa fervilhando é um desafio mesmo", pontua Pally.

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No próximo trabalho, dará vida a Amanda, estudante que deixa o Sertão de Pernambuco para estudar no Rio de Janeiro. Com a carreira recente, Pally viu a vida privada virar assunto de jornais após assumir o relacionamento com o ator Fabio Assunção, de 46. "No início, foi um susto. Vim do interior, mas lido bem com isso. Sou discreta na minha vida. Sou muito simples. Não deixo de frequentar lugares que quero por isso ou aquilo".

Entrevista // Pally Siqueira

Como tem sido esse retorno à teledramaturgia?
Eu estou bastante feliz de ter conseguido ser escalada. Os testes foram bem densos, intensos, com muita gente boa. Gosto muito de atuar. Eu estou fazendo um processo desde agosto, quando ocorreram as primeiras entrevistas, e depois começaram as seleções para fazer oficinas. Foram completamente diferentes de todos os testes que eu já fiz. Toda equipe e direção estavam envolvidas diretamente com a gente.

Amanda é de Pernambuco. Como se sente em interpretar uma personagem da sua terra?
Eu estou muito feliz de representar meu povo, manter o sotaque, características e espero fazer isso com maestria. Vai ser muito especial retratar e mostrar o quão forte a gente é. Amanda é solar, uma menina especial. Não tem muito o que falar ainda, porque estou conhecendo ela agora. Ela mora no Rio de Janeiro, porque conseguiu uma bolsa na escola. Eu contraceno com Camila Morgado, Aline Lopes, Guta Stresser, Ana Beatriz Nogueira. Para a personagem, fui a Arcoverde de novo. Sempre rola aquele laboratório pessoal, de resgatar mais ainda o sotaque, de ter esse contato mais forte com a natureza.

A fase atual tem atores do Nordeste. Como vê esse espaço na TV?
Eu fico muito contente em ver isso, descentralizando isso. A gente é tão rico, tão grande e não tem por que ficar concentrado em uma determinada região. O Brasil todo tem muita coisa para ser mostrada. Quanto mais espaço, melhor para todos.

A nova temporada discutirá temas como machismo e preconceito. Como será a abordagem?
Esses temas serão abordados de uma maneira responsável, leve. Pelo horário, não pode aprofundar de maneira densa, porque se trata de uma trama adolescente. Essa geração que está vindo, que eu faço parte dela também, vem esclarecida de coisas que não são mais aceitas. Eu, enquanto feminista, fico feliz desses temas serem mais abordados. Que bom que está acontecendo. As pessoas não estão se calando. E a abordagem disso na TV aberta é fundamental porque atinge todas as gerações.

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