Carnaval 2018

Prefeitura paulista proíbe axé, frevo, funk, samba e qualquer música que não seja marchinha no carnaval

Em decreto assinado pela prefeita de São Luiz do Paraitinga, somente marchinhas feitas exclusivamente para a cidade estão liberadas

Publicado em: 06/02/2018 17:15

Bandas ou carros de som que tocarem outros ritmos musicais serão multados. Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Divulgação


Em janeiro deste ano, a prefeita Ana Lúcia Bilard Sicherle (PSDB) de São Luiz do Paraitinga, interior de São Paulo, assinou um decreto em que proíbe, durante o período de carnaval, a reprodução de qualquer gênero musical que não sejam as marchinhas feitas exclusivamente para a cidade. "A música oficial do carnaval de São Luiz do Paraitinga é a marchinha, ficando, portanto, proibida a propagação de outros gêneros musicais no centro histórico e demais áreas delimitadas para o evento, durante os dias de carnaval", determina em parágrafo único. 

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Aquele que não respeitar a lei, poderá ser multado em R$ 1.028, valor que dobra ao repetir o ato. A cidade turística do Vale do Paraíba, teve só neste ano mais de trezentas marchinhas criadas exclusivamente para o carnaval luizense. O decreto diz ainda que as apresentações carnavalescas, sejam de bandas ou blocos, só podem ocorrer entre às 20h e a meia-noite, período que ficarão fechados os bares da região. Também é proibido vender ou portar na folia copos e garrafas de vidro, spray de espumas e fogos de artifício.

Além disso, foi criada uma taxa ambiental para os motoristas que pretendem visitar a área urbana da cidade. Com o pedágio, os motoqueiros pagam R$ 10, proprietários de carros ou caminhonetes, R$ 25, e quem estiver de van vai pagar R$ 50. Já os caminhoneiros ou motoristas de micro-ônibus pagam R$ 75, enquanto os ônibus só entram em São Luiz do Paraitinga ao desembolsar R$ 150. Apesar das restrições, a prefeitura estima atrair 150 mil foliões, número quase dez vezes maior que a população da cidade.

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