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Já vimos: Novos episódios de Jessica Jones mantêm padrão de qualidade da primeira temporada

Segundo ano da série segue explorando dramas psicológicos da protagonista

Publicado em: 27/02/2018 13:29 | Atualizado em: 27/02/2018 13:51


Em novembro de 2015, Jessica Jones estreiou como a primeira protagonista feminina das séries resultantes da parceria entre Marvel e Netflix. Com um interessante subtexto sobre relacionamentos abusivos e personagem empoderada, o título se mostrou uma das melhores coproduções realizadas entre editora de quadrinhos e o serviço de streaming. Pouco mais de dois anos depois, a personagem retorna para a segunda temporada, disponível a partir da simbólica data de 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

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Os novos episódios dão continuidade aos acontecimentos do primeiro ano, cujo desfecho teve a morte de um importante personagem da trama. Jessica Jones (Kristen Ritter) tenta seguir a vida com certa normalidade, mas continua atormentada não só pelos traumáticos eventos recentes como por aspectos nebulosos de seu passado. Dedicada a investigar a origem dos próprios super-poderes e as motivações por trás do experimento a qual foi submetida contra a vontade, a personagem revira memórias e busca pistas.

Ainda mais à vontade no papel, Kristen Ritter segue personificando bem a personagem dos quadrinhos, criada pelo roteirista Brian Michael Bendis. Os eventos da primeira temporada pesam no momento atual da personagem e a atriz imprime maior carga dramática. O elenco de apoio também se sai bem: os núcleos paralelos são relevantes e enriquecem a jornada principal de Jessica Jones, em especial os da irmã adotiva Trish Walker (Rachael Taylor) e da advogada Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss). Malcolm (Eka Darville), o assistente da detetive, também ganha mais tempo de tela e aprofundamento.

 

Como na primeira temporada, o novo ano não segue a cartilha habitual de programas inspirados em super-heróis. A ação continua sendo elemento em segundo plano e o destaque é mesmo é no âmbito emocional e desenvolvimento dos personagens. O sobretudo nos dois primeiros episódios, o ritmo é lento, mas não necessariamente arrastado. 

Em suma, quem gostou da primeira temporada deve também aproveitar este segundo ano de Jessica Jones, a julgar pelos cinco primeiros episódios liberados para a imprensa pela Netflix. Quem quiser conhecer a versão em quadrinhos da personagem pode acompanhar, ainda, a republicação do primeiro volume de Alias (Panini, 244 páginas, R$ 50), série que serviu de estreia para Jessica Jones. A editora promete os volumes seguintes para os próximos meses.  

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