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Atração do Siri na Lata, Daniela Mercury promete show de sucessos, colorido e vibrante

Veterana do axé, a cantora e compositora baiana Daniela Mercury comanda hoje o Baile Siri na Lata, no Clube Português do Recife

Publicado em: 02/02/2018 20:50 | Atualizado em: 07/02/2018 15:12

Artista vai apresentar músicas do EP Tri Eletro e sucessos como Nobre Vagabundo. Foto: Celia Santos/Divulgação

No dia 2 de fevereiro, é celebrada no Brasil a figura de Iemanjá, também conhecida como a Rainha do Mar. A data vai ser comemorada pela cantora Daniela Mercury em cima do palco, no Clube Português, onde será realizado hoje, às 22h, o baile Siri na lata. O tema da festa será justamente a divindade africana. Primeira atração baiana a liderar o line-up do evento, a artista disse, em entrevista ao Viver, se sentir lisonjeada. "Meu repertório contempla a música pernambucana. Banzeiro, por exemplo, é um frevo, um galope eletrônico. Dona Onete disse que tem uma enorme influência da música baiana e pernambucana. Somos uma só família e misturados somos ainda melhores", disse Daniela, em referência à atual música de trabalho e à compositora da faixa, uma paraense de 78 anos.

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O show que a baiana apresenta na capital do frevo é fruto de seu trabalho mais recente, o EP Tri eletro, lançado no segundo semestre de 2017. "O público pode esperar um show carnavalesco com grandes sucessos, colorido, vibrante e muito alegre. O povo pernambucano é íntimo da minha carreira e do meu repertório. Por isso, para mim é delicioso cantar no Recife", comenta.

Além das novas músicas, os fãs vão poder curtir os sucessos que marcaram a carreira de Daniela, como O canto da cidade, Rapunzel, Nobre vagabundo, entre outros. Também se apresentam no Siri na lata Almir Rouche e a Escola de Samba Preto Velho.

Entrevista // Daniela Mercury

Como você se prepara para encarar as apresentações durante o carnaval?
Eu ensaio demais, faço exercício de pilates, hidroginástica e muita dança. Além disso, fico com uma dieta bem restrita.

Recentemente, você lançou o EP Tri eletro. O que esse trabalho tem de diferente dos anteriores e por que a escolha desse formato que se tornou tão comum hoje em dia?
A facilidade do mundo digital contribui para a música chegar em muitos outros lugares. O Tri eletro é cheio de diversidade. Gravei o primeiro groove arrastado da minha carreira, que é o Samba presidente. Tem também um galope rock, que é Eletro Ben Dodô e Banzeiro, uma marchinha com galope e frevo com toque eletrônico. O carimbó também está presente na música, logo na introdução.

Neste novo trabalho, você se aventurou no pagode ao lançar Samba presidente com a participação de Márcio Victor, do Psirico. Como nasceu a música?
A canção composta por mim lembra que o DNA do brasileiro é o samba e propõe um que nos represente em 2018. É uma canção política, alegre e crítica. Amo esse novo pagode que chamamos de groove arrastado, mas também uso vários sambas dentro do arranjo. Márcio Victor tocou e é um músico genial. Temos química para fazer música juntos. Ele é incrível!

Atualmente, muito se fala no empoderamento da mulher na música. O que esse tema representa para você?
Sempre confrontei o machismo com minhas atitudes e com minha participação intelectual na construção do meu trabalho como artista, coreógrafa, compositora e militante social. Luto e fico feliz que a questão seja discutida de novo claramente. Mas o que importa é seguir se afirmando e educando com nossos atos também.

SERVIÇO
Baile Siri na lata
Quando: hoje, às 22h
Onde: Clube Português (Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 172, Graças)
Quanto: R$ 60 (meia), R$ 120, R$ 170 (open bar), R$ 500 (mesa para quatro pessoas) e R$ 3.000 (camarote para dez pessoas)

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