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Artistas criticam venda de armas nos EUA após novo massacre em escola

Reese Witherspoon, Ben Stiller e a cantora Cher foram alguns dos famosos que opinaram sobre o assunto nas redes sociais

Publicado em: 15/02/2018 18:59 | Atualizado em: 15/02/2018 20:55

"Não se trata de política partidária. É sobre nossos filhos e comunidades e votaremos em pessoas que se importam conosco", disse a atriz Reese Witherspoon, no Twitter.


Sempre que ocorre massacre nos Estados Unidos, o debate sobre a liberação da venda de armas de fogo no país ganha espaço. Nesta quarta-feira (14), um tiroteio deixou 17 mortos em uma escola da Flórida. Só neste ano, já foram registrados 18 ataques a tiros em colégios dos Estados Unidos. O direito de possuir armas de fogo divide opiniões da população norte-americana. A Segunda Emenda da Constituição do país diz: "sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito das pessoas a manter e portar armas não deve ser violado".

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Diversos artistas entre atores, escritores e cantores usaram o Twitter para opinar sobre o polêmico assunto. A atriz Julianne Moore questionou o que pode ser feito para acabar com os massacres e mencionou o presidente americano, Donald Trump. "O 18º tiroteio escolar nos EUA desde janeiro. É de partir o coração. O que será preciso para mudar as nossas leis nacionais de armas? Isso é sobre você, Donald Trump! Seus filhos estão seguros. Essas crianças estão mortas", desabafou a atriz. A cantora Cher, de 71 anos, também perguntou aos seus seguidores como podem mudar essa realidade. "2018. Houve 18 tiroteios escolares em 45 dias. Mulheres, podemos mudar isso? É possível mudar? Nós vemos as crianças andando de mãos pro alto, em choque... Isso acontece diante de nossos olhos", publicou a cantora do hit Believe.

A atriz Reese Witherspoon pediu maior atenção a este caso e disse que o assunto não é sobre partido político. "Espero que todos os nossos representantes saibam que o povo americano espera que eles trabalhem a vontade do povo. Precisamos de leis de segurança de armas. Agora. Republicanos/Democratas. Não se trata de política partidária. É sobre nossos filhos e comunidades e votaremos em pessoas que se importam conosco", postou Witherspoon que é mãe de três filhos.

O escritor Stephen King, famoso por contos de horror e ficção, também se pronunciou em seu perfil no Twitter. "Os extremistas da 2ª Emenda nunca serão influenciados pela sua posição difícil. A única forma de aprovar as armas estão nas urnas. Se você se sente assim, é simples: se eles recebem dinheiro da NRA (Associação Nacional de Rifles), não votem neles em novembro", disse o autor de obras como Carrie e À espera de um milagre. Já o ator Ben Stiller comentou, receoso, no microblog. "Qualquer um de nós que enviou nossos filhos para a escola hoje estão perguntando como podemos permitir que isso continue. Não é política. É simplesmente errado".

O ator Josh Gad, que ganhou notoriedade ao interpretar Skip Gilchrist na série 1600 penn, relatou que uma das crianças feridas é filha de amigos. "Estou tão irritado esta noite. Estou tão triste porque estamos debatendo leis de armas novamente. Uma criança de um dos nossos amigos tem uma bala no peito e o quadro é grave. Tudo isso porque um garoto de 19 anos tinha acesso a uma arma militar. Finja que é normal. Não é nada", comentou Josh. A apresentadora e comediante Ellen DeGeneres prestou solidariedade aos amigos e famílias das vítimas. "Sem palavras, sem ações, nenhuma lei é suficiente até que acabemos com esta epidemia de tiroteios na escola em nosso país. Meu coração está com os pais das crianças e os alunos do Marjory Stoneman Douglas High School", disse DeGeneres.

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