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Segunda temporada de American Crime Story estreia sob polêmica com a família Versace

Nova fase da produção da FX

Publicado em: 18/01/2018 19:40 | Atualizado em: 22/01/2018 12:04

Gianni Versace é interpretado por Edgar Ramirez. Foto: FX/Divulgação
A primeira temporada de American crime story revisitou o polêmico julgamento de O.J Simpson, acusado de duplo homicídio. Disponível no catálogo brasileiro da Netflix, o seriado de antologia criado por Ryan Murphy conquistou nove Emmys e dois Globos de Ouro. Com um início promissor, a nova leva de nove episódios do segundo ano desperta expectativa no público. A produção retomará o assassinato de Gianni Versace, baseado em fatos reais e no livro Vulgar favors: Andrew Cunanan, Gianni Versace and the largest failed manhunt in U.S. history (1999), escrito por Maureen Orth. Um dia após a primeira exibição na tevê dos Estados Unidos, a trama estreia nesta quinta-feira, às 22h (horário do Recife), no canal FX.

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Com um elenco diferente da primeira, estrelada por Cuba Gooding Jr., John Travolta e Sarah Paulson, a segunda temporada será protagonizada por Edgar Ramirez, na pele do estilista, e Darren Criss, como o garoto de programa e assassino Andrew Cunanan, além de Penélope Cruz, como Donatella Versace, e o cantor e ator Ricky Martin, como o namorado do ícone da moda, Antonio D’Amico. No auge da carreira em 1997, Versace, de 50 anos, foi assassinado quando voltava de uma caminhada em Ocean Drive, em Miami Beach, nos Estados Unidos. Foi morto com dois tiros na nuca por Cunanan, que se suicidou uma semana após a morte do estilista.

Ele também foi responsável pela morte de cinco pessoas e esteve na lista de fugitivos mais procurados pelo FBI. A perseguição ao criminoso é o fio condutor da produção de TV. O seriado estreia sob polêmica com a família do estilista, que já enviou dois comunicados em que afirmam que a série é uma "ficção sensacionalista".

A primeira temporada de American crime story retratou como o debate sobre racismo interferiu na condução do julgamento de O.J. Simpson, que acabou absolvido pelo júri ao enxergar no réu uma vítima de preconceito racial. A segunda leva de episódios abordará a homofobia no centro das investigações. De acordo com Murphy, a intenção é contextualizar a época ao redor do crime. As vítimas de Cunanan eram homossexuais, o que aponta que o assassino matou o estilista por intolerância.

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