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Música

Brasileira radicada na França, cantora Flávia Coelho fará show gratuito no Recife

A apresentação faz parte da programação do Porto Musical, que segue até domingo

Publicado em: 31/01/2018 20:00 | Atualizado em: 31/01/2018 17:55

Cantora faz show na Praça do Arsenal. Credito: Porto Musica/divulgação
Carioca de pais nordestinos, a cantora e compositora Flavia Coelho tem seguido os passos de nomes consagrados da música nacional, como Céu e Seu Jorge. Antes de alcançarem reconhecimento no Brasil, ambos conquistaram os ouvidos dos europeus, em especial dos franceses. Radicada na Europa já há alguns anos, Flávia conduz a carreira voltada para o público interessado na chamada world music. Em 2018, no entanto, ela pretende fazer o caminho de volta e conquistar o país de origem. Um dos primeiros passos será o show que fará nesta sexta-feira (2/1), às 20h, na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife. A apresentação gratuita faz parte da programação do Porto Musical, que segue até domingo. 

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Diferentemente de muitos artistas radicados no exterior, e embora cante em português, Flávia não se prende à bossa nova, gênero que soa familiar para o público gringo. As faixas dos três discos já lançados - Bossa muffin (2011), Mundo meu (2014) e Sonho real (2016) – agregam batidas eletrônicas, elementos do forró, samba e funk carioca. Para o repertório do show no Recife, ela selecionou canções autorais como Sunshine, O que sou, Bossa muffin (O viajante) e Temontou (Tu es mon tout).
 
ENTREVISTA /// Flávia Coelho, cantora  
 
INFLUÊNCIA LOCAL 
Será meu primeiro show no Nordeste. Meus pais são daqui, e eu abracei a cultura nordestina como se tivesse nascido aqui nessa terra. Me sinto tão carioca quanto nordestina. 

RÓTULOS
Minha música é livre. Não gosto de rótulos, acho uma coisa ultrapassada. Sobre isso, gosto de citar Gilberto Gil. Ele nunca pensou em genêros, gravou reggae, canta forró, rock, jazz, MPB... Abriu as portas para a música brasileira no mundo inteiro. 

NO BRASIL 
Agora me sinto pronta para tocar aqui. Foram seis anos de turnê, mais de 500 shows em 25 países. Eu canto tudo em português, pois minha ideia é me expressar na minha língua. Acho que a língua portuguesa é a maior das heranças que a gente tem. E essa é minha hora de conquistar o Brasil. 

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