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Atriz Brigitte Bardot chama campanha contra assédio de 'hipócrita e ridícula'

Francesa criticou mulheres que 'seduzem' produtores para conseguir trabalhos

Publicado em: 19/01/2018 09:17 | Atualizado em: 19/01/2018 09:27

Aos 83 anos, sex symbol dos anos 1960 diz que nunca sofreu assédio. Foto: Eric Feferberg/AFP


A atriz francesa Brigitte Bardot criticou duramente a campanha #MeToo ("eu também", em português), criada por mulheres de Hollywood para combater o assédio na indústria cinematográfica. Em entrevista à revista Paris match, a estrela de As noviças e Senhoras e senhores afirmou considerar o movimento "hipócrita e ridícula", citando atrizes que "seduzem" produtores para conseguir trabalhos. 

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"Muitas atrizes tentam seduzir produtores para conseguirem papeis. E aí, dizem que foram assediadas. A vasta maioria é está sendo hiócrita e ridícula", disse. Sex symbol do cinema francês nos anos 1960, Bardot afirmou nunca ter sido vítima de assédio, argumentando que achava "encantador" receber elogios. As declarações fazem coro ao abaixo-assinado capitaneado por Catherine Deneuve, que compartilhou opiniões semelhantes sobre os casos de assédio e depois pediu desculpas. 

O manifesto argumentava pelo "direito de homens de flertar com mulheres" sem serem acusados de assédio sexual e lamentava a onda de repressão pública contra o produtor norte-americano Harvey Weinstein, acusado de abuso por diversas mulheres. "Cumprimento de modo fraterno todas as vítimas de atos odiosos que possam ter se sentido agredidas por este texto publicado no Le monde. É a elas, e apenas a elas, que apresento minhas desculpas", disse Deneuve, após a repercussão negativa. 

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