Novo filme de Raoul Peck é prato cheio para quem gosta de história
"O jovem Karl Marx" exagera no didatismo, mas o longa representa bem os fatos
Por: AE
Publicado em: 31/12/2017 11:21 Atualizado em: 31/12/2017 11:27
O valor intelectual de Karl Marx - considerado um dos mais importantes teóricos do socialismo - é inegável. As ideias do alemão buscaram compreender o mundo moderno e suas rápidas transformações no século 19, momento em que a Revolução Industrial eclodia.
'O Manifesto Comunista', escrito com Friedrich Engels em 1848, e, posteriormente, 'O Capital', de 1867, influenciaram as lutas do proletariado em todo o mundo - da Revolução Russa à Revolução Cubana.
Apesar disso, pouco se sabe, ou se fala, sobre a juventude do filósofo. Com direção de Raoul Peck, O Jovem Marx vem, justamente, preencher essa lacuna.
O filme parte do exílio de Marx (August Diehl) em Paris, onde trabalhou como jornalista e teve de enfrentar sérios problemas financeiros.
É lá que, em 1844, ele se encontra com Engels (Stefan Konarske), filho de um industrial alemão, mas dedicado à pesquisa sobre as condições de vida dos operários nas fábricas de Manchester, no norte da Inglaterra.
Apesar de improvável - devido às diferenças sociais -, a amizade entre eles durou até a morte de Marx. É Engels, aliás, quem apresenta os primeiros conceitos econômicos a Karl, leigo no assunto até então.
Em algumas situações, Raoul exagera no didatismo. Mas o longa representa bem os fatos e, principalmente, os encontros que mudariam o pensamento contemporâneo. Prato cheio para quem gosta de história.
'O Manifesto Comunista', escrito com Friedrich Engels em 1848, e, posteriormente, 'O Capital', de 1867, influenciaram as lutas do proletariado em todo o mundo - da Revolução Russa à Revolução Cubana.
Apesar disso, pouco se sabe, ou se fala, sobre a juventude do filósofo. Com direção de Raoul Peck, O Jovem Marx vem, justamente, preencher essa lacuna.
O filme parte do exílio de Marx (August Diehl) em Paris, onde trabalhou como jornalista e teve de enfrentar sérios problemas financeiros.
É lá que, em 1844, ele se encontra com Engels (Stefan Konarske), filho de um industrial alemão, mas dedicado à pesquisa sobre as condições de vida dos operários nas fábricas de Manchester, no norte da Inglaterra.
Apesar de improvável - devido às diferenças sociais -, a amizade entre eles durou até a morte de Marx. É Engels, aliás, quem apresenta os primeiros conceitos econômicos a Karl, leigo no assunto até então.
Em algumas situações, Raoul exagera no didatismo. Mas o longa representa bem os fatos e, principalmente, os encontros que mudariam o pensamento contemporâneo. Prato cheio para quem gosta de história.
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